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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pequenas Notas


Desastres Naturais

Não preciso nem escrever nada a respeito das chuvas que assolam as cidades brasileiras e muito menos as consequencias que causam.
Todo ano é a mesma história, nada muda, chuvas e mais chuvas e mortes aos bagotes. E o pior não são as mortes, é ler, ouvir nos noticiários a frase: "Desastre natural". Creio que sendo desastre já perde toda naturalidade possível. Mas essa frase só serve para desculpar a negligência, o descaso com a população em geral, todos os dias terrenos são invadidos e as construções irregulares se multiplicam colocando em risco famílias inteiras. Afinal de contas é mais fácil desculpar as nossas faltas culpando a mãe-natureza, desastre natural.

Aparando as arestas

Uma das coisas que não gosto e periodicamente tenho que fazer é cortar o cabelo, se pudesse deixaria bem grande cortando-o o menos possível, de preferência com um profissional surdo, mudo, cego, em estado vegetativo, não me apetece o fato de ter alguém próximo ao meu ouvido falando besteira o tempo todo e no final o resultado nunca é o melhor.
Ontem cortei o cabelo numa cabelereira diferente e a mania delas são as mesmas, não perde o momento e a orelha alheia para despejar um monte de absurdos, ouvi de negros a homossexuais, da cracolândia a pessoas arrogantes. Não que consersar seja algo desagradável, pelo contrário, gosto muito e aprendo bastante, o ruim é quando somos obrigados a ouvir absurdos pontilhados de opiniões preconceeituosas e sem nexo. Não pude mandar calar, ela estava com uma tesoura e navalha a sua disposição...

Ato de desonestidade

De manhã, lotação entupida até o teto, um rapaz desce pela porta da frente e o combrador pede que alguém gire a catraca para ele. Uma moça que seria a próxima a passar pela catraca, ao invés de girá-la e ficar no mesmo lugar e só passar quando utilizasse o seu vale-transporte (cartão), aproveitou e passou na vez do rapaz e não passou o cartão. Fiquei observando a falta de carater da fulana, não que isso me fosse da minha conta e realmente não era. O que me chamou atenção foi a vestimenta da pilantra, ela é evangélica, uma crente e pelo visto safada e mal carater.
Se aproveitar de uma situação daquelas só mostra o tamanho de honestidade que ela carrega dentro de si, a vi como uma ladra, uma ratazana safada que se esconde atrás de uma religião, mostrando uma imagem a que não é.
Para não perder a oportunidade, antes de passar o meu cartão a perguntei se ela não iria passar o cartão, uma outra moça a defendeu que ela já havia passado, no que retruquei que fora no cartão do alheio e por não ter papa na língua ainda disse: "Como existe pessoas safadas e desonestas e por cima crente!", a fulana ficou vermelha e não passou o cartão.
Uma coisa de bom ela tem, é firme na sua convicção, é uma salafrária de opinião.

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