Powered By Blogger

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Dilma Rousseff e o Impeachment das Bananas

Nas últimas semanas o clima político do Brasil ficou exaltado, direita versus esquerda e não falta acusações de todos os tipos. Quem aponta o dedo tem muitos processos ou também são alvo de investigações. Todos falam e no final não dizem nada. 
A votação para indicar a presidente Dilma Rousseff ao impeachment foi deplorável. O discurso pobre e com excesso de erros de português foi uma vergonha à parte. Pessoas sem moral brandava à todo pulmão um direito a qual não deveria, uma vez que estava lá pela eterna maracutaia do nosso sistema político, onde um candidato consegue arrastar vários outros para o Congresso só porque teve excesso de votos.
Muito tem se falado da recente democracia brasileira, que se livrou somente em 1985 do Golpe Militar de 1964, mas com discurso simplório e simplista. Uma vez, que no Brasil, não ouve e ainda não há uma democracia propriamente dita. Retrocedendo no tempo em 1889, trocou-se uma Monarquia obsoleta por uma "Democracia Militarista", depois uma "Democracia Café com Leite" - oligarquia dos coronéis, sendo substituída por um novo golpe-militarista, chamado "Estado Novo" e substituído por um governo militar, do então Eurico Gaspar Dutra, somente depois disto começa a malfadada Democracia Brasileira que duraria até 1964, com mais golpe Militarista perdurando até 1985 e somente em 1990 começa realmente a tão sonhada Democracia Brasileira e mais uma vez a escolha popular foi por água à baixo dois anos depois. Idas e vindas no tempo podemos perceber que a maturidade dos brasileiros, ricos e pobres, estão longe de manter um governo tão longevo como foi a Monarquia, que também era criticada em sua época, como sendo a Monarquia das Bananas. Triste trópicos, quando poderemos deitar em berço esplêndido e resistir bravamente os ventos da nossa ignorância à respeito de escolha dos nossos Governantes.
Não se enganam não, caro leitor, quando não sabemos escolher, escolhem por nós e não escrevo isso pensando nos salvadores da pátria brasileiros, desde a mais remota história, quando ainda éramos colônia de Portugal, nossa independência se deu ao interesse inglês, nossa tão malfadada República também não fica atrás de interesses alheios e assim por diante. E para os mais leigos, o golpe de 1964 teve apoio do querido e todo poderoso Estados Unidos da América. E assim caminha a política por aqui nos trópicos, de topada e empurrão e os patetas vão as ruas protestarem a favor e contra o governo que está num mar de lamas.
Então, o que fazer??? ou o que não fazer??? Afinal, palpiteiro todo lugar tem, solução que é bom fica aquém ou à  deus dará. Ligo a televisão e vejo o governo amedrontado brandando golpe à torto e a direito e os contra o governo atacando e vendendo uma panaceia que o gosto já sabemos de cor e salteado, a culpa pelos futuros fracassos será do governo anterior que deixou o País em ruína completa. Muda os personagens e o enredo continua o mesmo e os "brasilários" irão votar nos seus "tiriricas" achando que pior não fica!
Glenn Greenwald fala bonito e com propriedade de um ganhador do prêmio Pulitzer e profundo conhecedor da história atual do Brasil, mas peca ao ser superficial ao analisar a história brasileira sem levar em consideração os pormenores dos rincões dessa grande colcha de retalho chamado Brasil e sua eterna "Monarquia das Bananas" que ainda persiste em viver dentro de cada brasileiro.
Não fiz esse texto em prol da Dilma Rousseff e nem contra, gostaria que a Democracia finalmente imperasse nessa terra de brava gente brasileira, ou, infelizmente mãos mais poderosas mais uma vez  irão forjar novos grilhões e não teremos um D. Pedro a fazer versos à uma nova Independência das Bananas, mas Independência. Ou no pior dos casos um governo Militar com ares de democracia, onde trocam os presidentes a revelia da população. Se continuar assim, pode ficar pior sim!

domingo, 10 de abril de 2016

Dicotomia, palavra feminina...

Certas opiniões me deixa impressionado, tamanha a profundidade ou falta dela. Vez ou outra ouço algumas mulheres reclamando que seus parceiros não ajuda nos afazes domésticos ou quando o fazem é daquele jeito.
Sou da seguinte opinião: - quem educa o homem é a própria mulher, salvo exceção alguns casos. Se algum garoto expressar vontade de fazer "algo feminino", as educadoras vão ralhar na hora e mandá-lo fazer "coisas de homem" e ponto final.
Não conheço nenhuma mãe que se sente à vontade em comprar uma boneca, fogãozinho ou qualquer brinquedo que lembre os afazeres domésticos para seus filhos. Bolas, carrinhos, vídeo-game, etc. são os brinquedos de escolha para os garotos, nada disso lembrando as tão malfadadas tarefas diárias que todas reclamam que ainda falta ajuda da ala masculina. Então, não me venha com essa patrulha feminina em cima dos filhos das outras, sendo que com os próprios filhos não há essa educação e além do mais se a mãe fica sabendo que seu filho cuida da casa para esposa já é motivo de birra, uma vez que em casa não fazia nada e agora para agradar a mulher virou capacho!
Sou a favor sim, da revolução na educação de adultos e consequentemente a das crianças de maneira geral. Ademais, para criança não existe isso ou aquilo, somente o que é ensinado e sua finalidade.
Mas enquanto isso vamos levando essa hipocrisia e reclamando daquilo que deixamos de fazer, seja por pré-conceito ou achar que quem vai receber os benefícios de uma educação não será nós mesmos.