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domingo, 9 de dezembro de 2012

Quando Éramos Três


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Escrever sobre pessoas do convívio é sempre um veneno, acaba por despertar diversos sentimentos, bons, ruins e até despeito e ciúmes.
O texto é devidamente analisado para ver se algo escrito nas entrelinhas possa denunciar maledicência ou coisa do gênero.
O objeto da atenção é sempre uma faca de dois gumes, todo cuidado é pouco e deveras escrever sobre algumas pessoas é alerta vermelho, algumas pessoas não me arriscaria ou faria de forma a evitar os pormenores.
Conversando com minha irmã caçula citei-a como uma dessas personagens que não me sentiria à vontade em escrever, talvez porque iria contar as peripécias que aprontei e de certo ela iria ler, melhor deixar para lá.
Depois que falei com minha irmã fiquei pensando em outra irmã que seria praticamente impossível escrever a respeito, e no frigir dos ovos acabei vendo que não é impossível, em se tratando da minha irmã mais velha nada é impossível.
Quando lembro dela vem sempre a mente a primeira infância, do tempo que praticamente éramos três e ela mandava e desmandava nos mais novos. Mesmo tendo nascido mais dois, ainda assim minha referência de irmandade era as duas mais velhas, os outros eram pequenos e de nada representava para mim.
Por volta dessa época uma estrela mirim despontava na televisão – a Simony, no programa infantil Balão Mágico e por algum motivo achava-a parecida com minha irmã e acreditava que era uma moça, as duas eram idênticas.
Sendo o mais novo dos três invariavelmente levava a pior, saia perdendo em força, agilidade e inteligência e era sempre a vítima das duas, e por teimosia fazia de tudo para acompanhá-las nas brincadeiras.
Criança de modo geral tem por base a competição, um dois, três anos de idade é uma vantagem astronômica e isso minhas irmãs tinham vantagem. Por serem mais velhas sabiam mais e a hierarquia se estabelecia naturalmente e para tirar a diferença tinha que usar todas as armas possíveis, a principal é o “vencer pelo cansaço” e isso fazia muito bem, repetia tão bem 'me dá, eu quero' que por fim acabavam cedendo, seja por bem ou mal, só que antes relutavam enquanto podia repetindo 'não dô, ti dá, não dô' e isso causava um celeuma e minha mãe irritada mandava dar logo para acabar com a história de uma vez. E assim vencia minhas irmãs que eram um verdadeiro colosso de dificuldade. Outras vezes saia perdendo para as duas, a Silvana tinha por hábito me colocar em maus lençóis, e a Cristiane me fazia de idiota com suas eternas estórias mirabolantes.
Numa dessas peças da minha irmã mais velha, fez com que eu agarrasse a perna de um homem que vestia uniforme igual ao meu pai ou as intrigas que fazia entre minha irmã e eu para nos ver brigando como galos de brigas e com isso se acabar de rir dos idiotas que ela conseguia manipular.
Geralmente quando lembro da minha irmã mais velha vem sempre a mente a primeira infância, sua maneira destemida e impetuosa de ser, não tendo limites, já a conheci assim e creio que será assim para sempre.
Algumas vezes já me acusaram de tê-la como a irmã preferida, coisa que acredito não ser verdade de todo.
Cada um tem suas características e por incrível que parece ela tem todas, é notório como ela sendo uma única pessoa consegue ser várias ao mesmo tempo e por fim sendo ela mesma.
Falar, escrever ou pensar na Silvana se torna uma armadilha, como a própria também acabamos por precipitar o julgamento e incorremos em erros banais. Defini-la em poucas palavras não é tarefa fácil, assim é ela...
Felizmente aprendi muito mais nessa fase da minha vida com essas duas criaturinhas , que me ensinaram a persistir, a ser chato quando necessário, a respeitar liderança feminina como algo natural.
Assim são elas, minha primeira infância, e assim já nasceram moças, não as conheci de outra maneira.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Quando conheci as Mulheres



Recordando algumas histórias com minha irmã Cristiane, vulgo Guita, lembrei-me de outra. Isso aconteceu há muito tempo atrás, de tão antigo da para se ter uma ideia eu ainda era um pequeno garoto inocente.
Acompanhando os meus pais que estavam indo a missa, geralmente ia a contragosto uma vez que tinha que voltar logo para poder ainda assistir o Pato Donald na Globo, domingo de manhã. Em uma dessas idas a igreja uma moradora de rua esfarrapada, vestia calças de moletom cinza e das mais ordinárias, faz o que me deixou intrigado, enfia a mão dentro da calça e fica à mostra os pelos pubianas da pobre diabo.
Como já mencionei eu ainda era um infante inocente e de nada sabia, também pudera o meu pai era um verdadeiro general dos infernos, capaz de matar um dos filhos ao pronunciar que uma mulher estava grávida, o que ele faria se eu perguntasse que diabo de cabeleira era aquela!!!
Muito curioso perguntei a quem tinha confiança, não aos meus pais, sabe lá o que eles poderiam fazer com uma pergunta dessas, perguntei para ninguém mais nem menos que que minha adorável irmãzinha querida – a Guita. E, para minha surpresa ela descaradamente respondeu que aquilo era a peruca da mulher. Tendo se livrado de mim foi correndo para minha mãe contar o que eu havia perguntado e como ela havia se esquivado.
Num único momento da minha vida descobrir três coisas de todas mulheres:
primeiro – as mulheres tem pelos na região genital;
segundo – mulheres mentem;
terceiro – não guardam segredos;

Guita, Irmãzinha Querida



Dias desses estava no metrô, linha verde, e notei próximo a mim um velhote com uma mulher e uma menina rotunda, achei a cena hilariante, a protuberância do abdome do homem era esplendoroso, imenso para ser mais preciso e nas mãos trazia um pacote contendo um lanche desses fast-food e parecia estar feliz da vida, provavelmente a pança estava cheia da mesma iguaria.
Ao mesmo tempo que via a família com sobrepeso e feliz recordei de outro medo de infância, a música “Nego Véio Quando Morre”, cantada pelos Os Originais do Samba e que uma das minhas irmãs, Cristiane - a Guita, insistia em causar o mais terrível medo da minha vida. Ela infernalmente começava a cantar para infernizar minha vida de criança e não adiantava suplicas, reclamações, choro, com tudo isso ficava pior. Quando minha irmã cantava a música que fazia parte de uma das novelas da Rede Globo de Televisão eu ficava a imaginar cada parte da letra, as velhas, o nego, o velho barrigudo, o caixão, tudo, tudo era um terror para minha infância.

Olho do japonês morto 

Certa vez acompanhando minha mãe que fora levar minha queridas irmãs mais velhas ao colégio havia uma casa desabitada que pela janela de um dos cômodos dava para ver uma pia de louças e uma mancha vermelha em cima e na parede. Minhas irmãs e suas coleguinhas conseguiram autorização dos respectivos pais (mães) para entrar e ver o que era e eu muito curioso não foi me dado essa oportunidade, fiquei morrendo de curiosidade. Quando a mesma irmãzinha que anos antes me aterrorizava com a tal música saiu perguntei que mancha era aquela e ela sarcasticamente falou que era sangue de um japonês morto e que lá dentro ela viu o olho do tal japonês. Isso foi o suficiente para acabar com a minha paz e ter pesadelos terríveis com olhos de japonês mortos e sangrando e até hoje essa história e relembrada em casa.
E para matar a saudade do terror infantil que minha adorável irmãzinha mais velha me impingia na minha mais tenra infância aí está a letra do meu terror auditivo:

“Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa
Quando eu morrer quero ir de fralda de camisa
Defunto pobre de luxo não precisa
Defunto pobre de luxo não precisa
Cinquenta velhas desdentadas e carecas
Cinquenta velhas desdentadas e carecas
Hão de ir à frente tocando rabeca
Hão de ir à frente tocando rabeca
E um velho bem barrigudo
E um velho bem barrigudo
Ir lá na frente tocando no canudo
Ir lá na frente tocando no canudo
Quatro velhas que forem de balão
Quatro velhas que forem de balão
Irão segurando nas argolas do caixão
Irão segurando nas argolas do caixão”


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Cenas do Cotidiano

Algumas cenas do dia a dia chega a ser comovente.
De volta para casa depois de um dia inteiro de trabalho e estudo
deparo com uma cena apaixonante: uma garota sentada.
Não era qualquer garota sentada, é uma cena rara.
Seu jeito de sentar e sentir o momento de retorno ao lar
é a coisa mais importante do dia.
Não pude deixar de registrar a garota sentada.
Fiz toda a viagem de volta para casa em frente a garota
bebendo cada gesto seu, que vez ou outra fazia certos meneios 
com a cabeça, desconsolados, qualquer coisa de triste, 
cansado, querendo proteção.
Não lembro quando e qual estação desceu, estava perdido
em conjunturas de suas desconjunturas.
E perdi sua partida...

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Aos olhos Teus


As pessoas só veem os que lhes interessam, e poucos enxergam a realidade a sua volta.


Todos os desígnios irão levar a um único destino
a perda de identidade é um processo natural e inevitável,
o medo toma conta da alma e viver deixa de ser bom como na semana passada,
o medo na alma deixa o ser mais forte desprotegido que acaba por viver entre os mortos.
Rasga se os pecados perdem se os pudores invertem os valores e tudo como num grande carnaval passa ser amoral.
Gosto de sangue, suor e lágrimas fazem parte da metáfora,
copula com quem te odeia, corre a boca pequena travessuras de travesseiros.
Não doma instintos a te permear, a idiossincrasia não controla o turbilhão
fazendo perecer o mais puro coração na senda desse senão e desavenças dessa podridão que não tem nome não.
Rompendo a inocência que incendeia o mundo da devassidão com sua mansidão
voltando a ser uma identidade que teus olhos a tempo perdera na escuridão
sem força de encontrar, somente senão, o mais belo na multidão e perdoar a sua ingratidão do que se perdeu.
Ainda assim os olhos sendo passaporte da alma condena ao inferno do purgatório o objeto de reprovação!
  
 




domingo, 7 de outubro de 2012

São Paulo paredes


















Outras imagens dispensam maiores comentários, mas ainda vale ressaltar que ainda tem quem gosta de leitura e de OMO. E tem algumas que pregam o vegetarianismo.

Algumas Imagens dizem Tudo

Sempre vejo essa imagem numa parede, acho interessante a propaganda da Senhora Vanda, uma grafite, pouco usado ainda. É de uma graça infantil, anuncia-se galinhas e quem é o garoto propaganda é um pato fantasiado de galinha de crista preta, talvez a galinha sabendo qual a razão verdadeira do comercial tenha recusado pousar para a propaganda ou cobrado um valor muito alto para o trabalho ou ainda tenha lido o texto e sentido uma leve comparação com a Rita Cadillac e a Gretchen no filme "Aluga-se Moças" e não gostou da comparação, de penosa por penosa prefere não se misturar.
Brincadeira à parte, não sei o que é pior, colocar um pato e anunciar venda de galinhas ou simplesmente conjugar o verbo errado, o correto seria Vendem-se Galinhas, Alugam-se Moças.
Faço uma homenagem ao erro de português desse blog com essa imagem que diz tudo.

Democracia em Festa ou Eleições Municipais

Hoje é a grande festa da Democracia, dia de Eleição, podemos escolher quem vai nos comandar pelos quatro anos ou se não morrerem antes ou fazer igual ao candidato Serra sair na metade da gestão para concorrer a outro cargo melhor, será por quatro anos.
Não me sinto feliz ter que disponibilizar um tempo meu para escolher dentre a opção, um pior que o outro, e no final sou obrigado a escolher o menos pior. Uma face da "democracia", me obrigam e ainda dizem que vivemos uma democracia. Se não votar sei o que me espera, então é melhor ir fazer o meu papel de brazuca e escolher um candidato e fim de papo.
Toda vez que tenho que votar me deparo com o tapete de "santinhos" cobrindo a rua até o local de votação e fico surpreso como a Lei não é cumprida.
Não foi diferente desta vez, o tapete estava lá, só que desta vez não culpei somente o candidato de estar fazendo errado, analisando bem o culpado pelo tapete é o eleitor, cabe a quem está indo votar  não pegar o  "santinho" e fazer cumprir a Lei ou no caso se pegar é depositar em uma lixeira de preservar a cidade limpa.
Vendo como a população trata a cidade dá para perceber qual é o critério que usa para votar, para essas pessoas a cidade não passa de uma grande lata de lixo, então acaba elegendo ratos para a gestão pública.
O dia em que eu votar e ver que não existe tapete de "santinhos" terei certeza que a população está inteligente, educada ou pelo menos mataram os que fazem boca de urna para os candidatos que insiste em descumprir a Lei de todas as maneiras.

A Difícil Arte de Comandar


Muitos sonham como o poder e fazem de tudo para alcançar esse sonho e alguns fazem de tudo para não perder o que conquistaram, enquanto outros preferem ser comandados e não ter trabalho nenhum, sem contar com aqueles infelizes que não sabem o que querem e ficam em cima do muro.
Não tenho nenhum talento para comandar ninguém, não por incompetência ou qualquer inaptidão natural, muito pelo contrário, tenho perfil de líder, gosto de pessoas e sou firme nas minhas decisões, então o porquê de não ter talento?
É preciso muito mais do que talento, é necessário paciência e ter ares autoritário. Não tenho tanta paciência e muito menos autoritarismo comigo, geralmente as pessoas se enganam quando me conhecem sou o contrário dos dois requisitos. Sou impaciente e não autoritário. Parto do principio que as pessoas de uma maneira geral são inteligentes o suficiente para pensar e não precisar de alguém mandando o tempo todo. Ledo engano, infelizmente as pessoas ainda necessita de alguém dando ordens e controlando todos os passos.
Infelizmente essa visão de mundo eu adquiri em casa, uma vez que meus familiares são todos iguais tendo o mesmo nível intelectual e senso pratico.
Um trabalho de Gestão Farmacêutica tirou o meu sono literalmente, fui dormir algumas horas por noite para dar conta do tamanho fardo. Foi escolhido para liderar o grupo e me dei mal, graças a minha incapacidade de cobrar as pessoas como um cão perdigueiro e obrigá-las a fazerem as coisas. Deixei todos à vontade para fazer o que quiserem e me usar como ponte para interligar as informações. Só que essas informações não chegavam e eu no meio do tiro cruzado sem material e o professor cobrando, então tive que pesquisar e fazer o trabalho.
Tive ajuda de alguns integrantes do grupo, que logo que enviaram o material lavaram as mãos e não se preocuparam mais, como se o problema não fosse deles.
Hoje enfim terminei o trabalho, digo enfim porque não mais tenho nada dele nos meus arquivos, uma vez terminado apresentado só me faltava descartar o material, coisa que fiz para não deixar lembrança. Agora estou livre e nunca mais entro numa dessa de novo, ter que aguentar pessoas mimadas e indecisas.
Uma coisa ficou par mandar é necessário ter pulso firme e ser ditador, senão ninguém respeita ou valoriza, mesmo tendo me desdobrado em sete ainda ficaram com raiva uma vez que não fui carrasco deixando todos agir e pensar como bons adultos que somos.

sábado, 6 de outubro de 2012

Câncer ou O Fim do Amor

Começo um curso de extensão universitária: “Bases Moleculares do Câncer: da Transformação Maligna à Terapêutica”, ministrado pelo doutor J.A.B.S entre outros, no inicio do curso o doutor apresenta o tema de uma maneira diferente que deixaria muitas pessoas de cabelo em pé, colocando a beleza como é o desenvolvimento do câncer em termo biológico, só que não conseguimos ver tamanha beleza por causa do valor sentimental que colocamos em quem tem câncer.
A célula para se desenvolver precisa das quatro etapas: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase e tem um tempo correto para acontecer, ao longo dos anos a tendência das células de se reproduzir se torna mais devagar. Durante a divisão celular ocorre processo de reparo quando algo não ocorre devidamente. Nas fases do ciclo celular M, G1, S e G2 se ocorrer descontrole pode gerar câncer.
O câncer pode ser gerado através de caráter genético e físico (externos). A célula adquire um autoestímulo e começa a dar estímulo a células ao redor.
Nas células ocorrem mortes programadas e essas mortes nas células cancerígenas ocorrem de maneira mais lenta porque regula apoptose e também protege a mitocôndria evitando que a célula seja destruída. Outro fato das células cancerígenas serem mais evoluídas que as outras células é poderem migrar de um tecido a outro (metástase), coisa que não ocorre com uma célula sadia que precisa estar justaposta senão acaba morrendo, a célula cancerígena produz fator de estroma (autoalimentação) e por isso consegue migrar de um tecido a outro.
Um fato interessante frisado pelo doutor foi o fato de que a célula cancerígena não é só simplesmente crescimento desordenado, pelo contrário tem todas as fases de uma célula normal e não pode se diferenciar muito das células que estão próximas, se diferenciar demais acaba morrendo e a intenção da célula tumoral não é matar e sim viver no organismo em que está.
Os antineoplásicos atuam nas células que se reproduzem rapidamente por isso o fato do cabelo cair e infertilidade, uma vez que as células que mais se reproduz são as do cabelo e células reprodutoras.
O primeiro dia de curso foi muito interessante, acabei por fazer uma revisão geral de todo o curso universitário em um dia de curso sobre o câncer, embarcou fisiologia, patologia, genética, bioquímica, enfim tudo. Fiquei feliz ao ver se cada aula me deu suporte para conseguir entender o curso, mesmo não recordando aos detalhes cada parte das matérias que tive, mas consegui ter uma base forte e entender o curso.
No final do dia sai com uma sensação de que a evolução do câncer é o fim do amor.
Ao sermos concebidos ocorre divisão celular, recebemos células oriundas do pai e da mãe, somos constantemente divisão celular e o câncer também é uma divisão celular mais rápida e melhor adaptada, talvez num futuro as células do corpo se reproduzam tanto que seremos capazes de gerar outro ser sem precisarmos das células do pai e da mãe, seremos serem produzidos por fissão binária, mutantes capazes de geramos filhos sem precisar amar.
Durante o curso viajei no tempo e lembrei-me da minha professora de história Ana Maria Zacarelli de Andrade, que ensinava a evolução humana pela lente de Darwin evitando até mesmo falar Antes e Depois de Cristo, preferindo Antes e Depois do Calendário, evitava citar qualquer referencia a religião durante as aulas. Isso me intrigava, não porque sou uma pessoa religiosa, mas pela maneira de explicar como o homem surgiu, antes tudo era oceano e durante a evolução atingimos a terra e depois fomos evoluindo até nos transformarmos em seres inteligentes. Durante o curso me fez recuar no tempo e ver como o homem ainda continua a marcha da evolução silenciosa se reprogramando constantemente.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Espero


À dozes meses espero,
Esperar dói.
Cada gesto
Palavra
Olhar
Riso
Diz muito
A quem espera
Em função do tempo
Tempo eterno tempo
Que a tudo destrói
As ilusões
Paixões
Amor
Que
Não
Virá e apagar
O tempo de espera
Que finda com alma
A muito gasta
Pelo
Esperar
Que não
Virá!