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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

só um beijo e nada mais...

Não estava com nenhuma vontade de falar do fim da novela “Amor a Vida”, do Walcyr Carrasco, Rede Globo, em horário nobre. Não resisti e resolvi escrever qualquer porcaria...
Assisti alguns capítulos e toda vez que a novela ficava repetitiva parava e depois voltada a assistir.
De certo essa novela teve muito exageros, o autor colocou muitas histórias paralelas e muitas ficaram sem fim, perdeu o fio da meada e alguns personagens que começou de uma maneira terminou totalmente diferente do que havia começado, perdendo o foco e o sentido geral.
Não consigo definir um personagem do bem nessa novela, todos sem exceção têm alguma ‘culpa no cartório’ como diz popularmente.  Talvez a personagem da Paola de Oliveira que é a boazinha da história, mas que é muito chata e uma mosca de padaria.
O personagem Felix roubou a cena o tempo todo e no final não poderia ser diferente, enfim aconteceu o tão falado e esperado beijo, fora de contexto, soou falso e despropositado, tiveram oportunidades melhor para colocar o ‘tal beijo’. Não foi o primeiro beijo entre iguais que a televisão passou, antes já havia acontecido numa novela do SBT entre duas mulheres e antes numa minissérie da própria Rede Globo.  Ainda prefiro a piada que diz que o primeiro beijo gay ocorreu na novela “Sete Pecados”, de 2008, entre Claudia Jimenez e Rodrigo Phavanello, pura maldade!

O melhor do final da novela foi exatamente que terminou e os comentários que fazemos durante as cenas quando acontece os erros e exageros da trama novelística carrasquiana.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

...Somos Amigos, Combater o Mal...

Fim de um ciclo e início de outro, assim anuncia as cartas e minha ansiedade vai às alturas e nesse momento só posso esperar e nada melhor do que assistir alguns filmes. Se fosse à década de 90 iria a uma locadora de filmes e voltaria carregado de fitas VHS e fiaria de molho em frente ao vídeo, agora posso comprar filmes em DVD, ver pela internet, etc.
Parei em uma barraquinha de camelô e comprei alguns filmes de terror e mal coloquei os pés em casa e já fui ligando o aparelho de DVD e coloquei o primeiro filme que iria assistir naquele final de semana, onde sábado era feriado pelo aniversário da cidade de São Paulo.
Primeiro assisti “A Entidade”, seguido pelos filmes “Invocação do Mal”, “Mama”, “A Mulher de Preto”, “A Morte do Demônio” e por fim “Evocando Espíritos”, todos os filmes ruins, considerei meu final de semana perdido.
Ao ver esse festival de filme de terror, que para minha surpresa causara terror de tão ruim, lembrei-me de um desenho que trata desse assunto e que há muito tempo gostaria de assistir. Então, fui eu mais uma vez procurar na internet o bendito desenho. O tema do desenho não era o que mais me despertava interesse, o que gostaria era ouvir a música que um dos personagens cantava para outro.
O desenho era nada mais e nada menos do que “Ursinho Puff”, que hoje é chamada de “Ursinho Pooh”. O desenho citado é “Ursinho Puff no Cinema” e o personagem com medo do filme de terror é o pequenino Leitão e o Tigrão explica que tudo não passa de sombras numa tela ... e canta: “Já vi um monstro da maldade, comer uma casa uma cidade, com a maior voracidade, pra mim é um folguedo,  só vejo monstro  onde eu ando,  alguns nadando outros voando, mas nunca me viram recuando, pois tigre não tem medo, não são de nada são de mentirinha é só uma luz que nos seduz e salta lá da tela, fique tranquilo despreocupado, pois não nada a temer quando o tigre está ao teu lado, O monstro é feio é horroroso é rancoroso E pegajoso, Mas eu não vou ficar nervoso pois eu sou corajoso, É tudo truque é tapeação só pra causar mais sensação, E quanto mais nos assustar mais eles vão lucrar, Esses monstrinhos são de mentirinha, É só uma luz que nos seduz e salta lá da tela, Fique tranquilo despreocupado, Pois não há nada a temer quando o tigre  e o puff e eu também estou ao teu lado, Estar com amigos estar bem acompanhado”.

E toda vez que me lembrava desse desenho cantava o refrão assim: “Somos amigos, Combater o mal, Não há perigo...” achando que estava certo, bastou achar o desenho no “Youtube” para ouvir a música para matar a saudades do desenho, pelo menos alguma coisa que vi nesse final de semana para salvar a pátria!

Amigo Personagem III - parte II

Fortunato Botton Neto
Estava lendo “Um Dia”, de David Nicholls, um romance de dois personagens entediantes, que lá pela metade do livro não suportei ler mais.
Assisti ao filme e fiquei apaixonado pela história, afinal o casal do filme são representados pelos atores Anne Hathaway e Jim Sturgess que são lindos, mas durante a leitura do livro em nada me fazia imaginar os personagens tão bonitos como no filme, a mulher era baixinha, gorda e desleixada e chata e o homem só vinha em minha cabeça o Otaviano Costa, me senti lendo a biografia desse ator-apresentador, então perdi o interesse e abandonei a leitura e resolvi reler “Dias de Ira – Uma História Verídica de Assassinatos Autorizados”, de Roldão Arruda, ainda continuo com a mesma sensação de “Amigo Personagem III”, os meus personagens preferidos do livro ainda continuam sendo os mesmo, somente agora ao ler novamente essa obra desse grande escritor consigo deixar a emoção da primeira leitura e olhar detalhes que antes havia passado despercebido, cada nuance do texto e o que muitas vezes é dito nas entrelinhas.

Ler esse livro é uma viagem no tempo, é captar algumas coisas que há muito deixou de existir. Dias desses depois do trabalho andei a esmo pelo Centro e passei onde alguns crimes ocorreram, respirei o ar pesado da cidade no fim de tarde, olhei os prédios onde outrora alguns personagens moraram e morreram. Pode parecer mórbido fazer um roteiro assim, passar por locais onde ouve crime violento. Isso não me causa nenhum constrangimento chega a dar certa satisfação poder esquadrinhar o ambiente que outrora pertenceu a outros e agora são fantasmas que habita meu imaginário.
Condomínio São Luís Plaza, residência do eletricitário Arnaldo Vieira Neves

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

E as Chuvas Chegaram

Hoje ao acordar ao som do despertador, notei que o tempo havia parado e que poderia ficar mais tempo deitado apenas sentindo minha respiração e meu corpo sorumbático.
Levantei a duras penas e desliguei os despertadores que insistiam em berrar minhas obrigações matinais, aproveitei e tirei o relógio da parede, uma vez que estava parado não iria resolver muita coisa, nem para enganar esse pobre ser macambúzio que escreve essas linhas deitado novamente em sua cama de casal, sozinho.
Trabalhei normalmente, cumpri todas minhas obrigações e fim de expediente, retornei para casa e eis me aqui, mas antes disto coisas terríveis aconteceram e sobrevivi para contar.
Vindo eu para meu santo lar como todos os dias, utilizo o transporte público que para variar estava extremamente lotado e para piorar o quadro todas as janelas fechadas devido à chuva que resolveu castigar a zona sul de São Paulo. Ao descer no ponto próximo a minha residência fico todo encharcado, mas respirando ainda.
Ao entrar em casa dispo minha roupa molhada e acondiciono com todo carinho no chão do quarto mesmo, ao som de palavras carinhosas, todas mais do que sabida por qualquer brasileiro mediano com raiva. Recolho e coloco no sexto de roupa suja.
Ligo a televisão e deixo em um programa jornalístico mundo-cão, onde só passa desgraça e vejo o repórter Luiz Bacci apresentar as notícias mais escabrosas com sua maneira habitual, péssimo.
Uma dessas reportagens me chama atenção, uma lotação no meio de uma enchente e pessoas tentando evadir pelas janelas. Uma cena totalmente surreal.
O que prendeu minha atenção não foi à inundação ou pessoas ilhadas, nada disso, todo ano é essa mesma coisa, virou lugar comum, todo inicio de ano tem enchentes, desmoronamentos e tudo que não presta e este ano promete mais ainda – A Copa do Mundo. Mas voltando ao assunto, o que mais me chamou atenção foi que a lotação tinha inscrição de Cidade Júlia e que o bairro que estava alagado é próximo de casa.

Agora que descrevi o meu dia do acordar ao estar novamente em minha cama de casal sozinho o que de tão terrificante ocorreu que merecia perder tempo em ficar escrevendo? Nada, afinal tudo o que está acontecendo ocorre ano após ano no mesmo período e eu inclusive já escrevi crônicas nessa mesma época do ano relatando chuvas de verão que causa estrago, dessa vez só estou fazendo isso para registrar mais uma vez o que todos já sabem. E dormir sozinho também não é nenhuma novidade, faço isso tão bem desde que nasci, só que com essas noites quentes de verão está muito difícil de suportar.

domingo, 12 de janeiro de 2014

FIM DE CURSO E TCC

Depois de quatro anos cursando Farmácia pela FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) chegou ao fim.
Muitos falavam em estar aliviados, felizes e etc. Não consegui sentir nada disso, o cansaço era tamanha que não tinha reação nenhuma, a única coisa que tinha era o desespero em passar em todas as provas, coisa que infelizmente não aconteceu, tive que recuperar duas notas, sem falar da pressão da apresentação do Trabalho Conclusão de Curso – TCC.
Já havia há muito largado de mão o meu TCC, já não aguentava mais ter que ler artigos e fazer resumos a respeito da bactéria Helicobacter pylori. Foi bem interessante, mas muito cansativo. Agora que já passou de um mês que passei por tudo, ainda não consigo ter a alegria que muitos demonstraram, ainda estou descansando, reorganizando minhas ideias, respirando aliviado e tentando ver os benefícios da profissão que escolhi.
Durante esse período li muitas coisas postadas nas páginas do Facebook, tais como: ‘agora me sinto farmacêutico’, entre outras disparidades. Só me sentirei assim quando tiver nas páginas da minha carteira de trabalho registrado a profissão e o salário de tal, antes disso só é termino de um curso de quatro anos e que não precisar entregar quase todo meu salário à faculdade.

Mesmo antes do término do curso já sabia que teria a promoção para farmacêutico na empresa que trabalho, só que promessa pode cair no esquecimento, uma vez que não tenho papel nenhum assinado garantindo o que me foi prometido. 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Saudade Eterna

’No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto’.


Aos 35 anos atingi o patamar que o escritor e poeta Fernando Pessoa descreve na poesia “Aniversário”, a cada ano um dos membros da família parte deixando eternas saudades.
 Esse ano foi à vez da tia Celinha, tão jovem ainda, resolveu nos deixar, restando somente à lembrança e uma filmagem que eternizou um beijo endereçado à mim.
Todas as recordações que tenho da minha Tia não são lineares, e tudo que é multifacetado se torna difícil de descrever.
 A última vez que estive com ela foi por volta do ano de 2006, depois a distância acabou por impossibilitar novas visitas, mas sempre recebia notícias. E quando recebi a péssima notícia que seria necessário fazer uma cirurgia acreditei fielmente que tudo iria transcorrer normalmente, uma vez que já a vida lhe reservou lutas e sacrifícios e que Ela bravamente venceu todas.
Infelizmente achou por bem não lutar mais, resolveu repousar eternamente, depois de uma vida inteira de luta, mas que valeu um grande prêmio: uma família bem estruturada e filhos responsáveis que estiveram ao seu lado todo tempo.

Certa vez li que as pessoas que amamos não morrem, vivem eternamente em nossos corações e que deixar de viver é só não ser visto, então Tia Celinha a Senhora será eterna, porque há muitos corações que há ama muito e basta lembrarmos-nos de Ti para ver que Valeu à pena! 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Rio de Janeiro - 31 de dezembro de 2013

Não resisti e resolvi contar minhas peripécias na cidade maravilhosa. Não foi uma viagem igual as demais, aconteceu coisas que não estava no meu projeto, que pra falar a verdade não tinha nenhum, o único que tinha desde que havia descoberto que poderia ir para o Rio é que deveria ir para o Rio e ponto final. Confesso que a “dança Creu” tem cinco velocidade e que a princípio não estava nenhum pouco tentado a ir. Estava mais propenso a ficar, mas uma obrigação moral e cívica me impelia ao Rio de Janeiro.
Cinco dias torrando ao sol, numa cidade abafada, com tudo custando os olhos da cara, dormindo em um quarto minúsculo e almoçando nos famosos “pé-sujo”, foi desgastante, sem dizer a ladroagem de alguns comerciantes em cobrar valores exorbitantes de garrafa de água chegando a 150% a mais do valor normal.
Nem tudo foi uma prova de paciência, fiz coisas que me deu prazer, ficar à toa sem eira nem beira, nem ramo de figueira, foi uma diversão à parte, conhecer pessoas com suas histórias insólitas, entre outras coisas.
É indescritível ver a queima de fogos de artifício na praia de Copacabana, foi simplesmente linda e o melhor espetáculo aconteceu logo em seguida.
Algumas pessoas afoitas e alegres quiseram começar o ano tomando banho, de roupa e tudo! Até aí normal, o pior é que tinha rapazes muito educados e com a bexiga cheia se aliviando beira-mar, enquanto o banho rolava solto. De repente aparece um rapaz trançando as pernas, pára, e projeta o corpo cambaleante para frente e solta um jato de vômito na água do mar. Água vai e água vem, urina e vômito se junta ao banho. Isso que é começar o ano novo bem, um belo banho!

sábado, 4 de janeiro de 2014

Balanço 2013

Findo 2013 e tudo recomeça novamente. Tinha muito para escrever nos últimos meses do ano passado e acabou não acontecendo.
Cada evento que fora importante e seus desdobramentos gostaria de descrever em detalhes tudo que aconteceu e minha percepção de cada fato. Passou!
Hoje tenho todo tempo a minha disposição para descrever tudo, em detalhes, com a sensação que tudo provocou em mim. Acabou!
Sei que escreverei alguma coisa a respeito dos momentos finais do curso de Farmácia, da virada de ano no Rio de Janeiro e nada escreverei sobre assuntos nebulosos nessas fases.
Pelo menos os três meses finais de 2013 pude viver com os nervos à flor da pele, prestes a ter um colapso nervoso devido a tantas expectativas.
Três fatos nesses três meses merecem destaques, o termino do TCC (trabalho conclusão de curso) e sua apresentação, o fim do curso de Farmácia e a virada do ano no Rio de Janeiro, cada um aconteceu fatos interessantes ou pelo menos curioso de se contar. Só que agora não estou mais com vontade para narrar esses fatos, pode ser que daqui à uma hora algo ou alguém me faça lembrar algo e a narrativa se torne abundante e escrevo com riqueza de detalhes tudo que aconteceu inclusive o que senti nesses momentos.
E mais a mais não é de importância alguma esses eventos, a não ser para mim mesmo, mas a necessidade de compartilhar parece imperar no ser humano, por mais idiota que seja o fato gostamos de compartilhar, dourar a pílula, enfeitar o pavão como dizem popularmente.
Claro que esses fatos que talvez venha narrar nessas páginas já foi dito para as pessoas mais próximas, sendo assim não novidade mais.

Como dizia o famoso escritor (...) “Há mais mistério entre o céu e a terra do que imagina nossa vã filosofia”, ou qualquer coisa assim. Trocando por miúdo, há muito mais para ser dito do que foi e que será.