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sábado, 30 de junho de 2012

Esquina da desilusão

No aniversário de São Paulo, 25 de janeiro, escrevi o descaso do prefeito com alguns pontos famosos da cidade. Especificamente a esquina da avenida Ipiranga com a São João, onde se encontra um prédio de cor amarela, que outrora fora um Bingo, fechado por decreto do governo federal.
Pois bem, o tal prédio havia sido invadido pelos sem teto. Não sei se houve integração de posse do imóvel, o que pude notar é que na parte inferior do imóvel fora inaugurado uma loja de roupa popular, a fachada da loja é de uma pobreza que chega a dar dó.
Não sou contra o popular e muito menos os necessitados terem onde morar, sou contra a negligência dos governantes.
Espero ainda ver o prédio sediar um bar como o Bar Brahma, um Bistrô ou ainda uma casa de cultura, valorizando um ainda mais dos famosos espaços de São Paulo.

domingo, 24 de junho de 2012

Barão de Maracutaia

Quando ainda existia a livraria Papelivros, uma de suas lojas ficava na Avenida Paulista, esquina com a Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, onde hoje está a loja Heringer.
Nos tempos da livraria sempre tinha livros em promoção, ficava exposto à porta do estabelecimento, ou empilhados ou em uma prateleira de madeira amarela.
Comprei alguns exemplares assim, um desses foi “Barão de Maracutaia – Um Político Imortal”, do Antonio Carlos Rocha, da editora Mandarim.
O livro foi publicado no final dos anos noventa, e desde que adquiri um exemplar li duas vezes e sempre visualizei uma adaptação para televisão ou cinema de tão bom que é o material. É uma tristeza ainda não terem descoberto o livro, além de ser bem escrito, a estória é muito boa, daria um filme de época muito bom e sem contar com a sutileza do título é um espetáculo à parte.
O primeiro exemplar que comprei acabei emprestando e não foi devolvido e como não havia mais exemplares na livraria acabei por encontrar outro numa Sebo da praça da Sé, no Centro velho da cidade a que tive o cuidado de não emprestar e correr o risco de ficar sem, guardo meu exemplar com todo o carinho.
É um dos livros que recomendo por ser uma viagem a São Paulo dos anos vinte e a qualidade do autor.

sábado, 23 de junho de 2012

A Carne e o Sangue

Comecei a ler “A carne e o Sangue”, de Mary Del Priore, sobre o triangulo amoroso do imperador do Brasil, depois de Portugal, com sua esposa a Imperatriz Leopoldina e a tão conhecida dos brasileiros, Domitila de Castro e Canto, a Marquesa de Santos.
Não havia ainda lido nenhum livro da historiadora, somente algumas reportagens para uma revista de história, que acabou virando história por falta de leitor, eu era assinante de tal revista e através dela pude ler uma entrevista e matérias da Mary Del Priore.
Não havia me interessado pelo triangulo amoroso de Dom Pedro I, uma vez que é sabido de todo brasileiro com interesse em história, nos livros didáticos o caso extraconjugal do imperador é sempre descrito e para quem como eu gosto de cinema já assistiu o Tarcísio Meira como Dom Pedro, Glória Menezes como Marquesa de Santos, sob direção do grande e já falecido diretor Carlos Coimbra, com produção de Oswaldo Massaini. Corre a infame piada da década de setenta quando o filme foi lançado que alguns vestibulandos respondiam assim quando se defrontava com a pergunta: - Quem foi que deu o grito do Ipiranga? Respondiam: Tarcísio Meira com produção de Oswaldo Massaini. Piada à parte o fato que não é novidade para ninguém da existência da Marquesa na história do Brasil, mesmo não sendo de suma importância para a política da época.
O livro mostra além dos personagens de praxe, o local comum que era o Brasil do período.
Um fato interessante que achei no livro não são as novidades sobre a vida da Imperatriz Leopoldina e menos os pormenores da relação do Brasil e Portugal, foi algo sutil. Quem leu 1822, de Laurentino Gomes, sobre a independência do Brasil, vai notar que a capa de ambos são vermelha. No livro anterior, 1808, de Laurentino Gomes a cor da capa era amarelada, como algo velho.
Pode parecer mera coincidência, uma vez que a editora dos livros sobre D. Pedro I são diferentes, mas não sei o porquê a figura do Imperador remete a cor vermelha.
No filme Carlota Joaquina – Princesa do Brasil, da Carla Camuratti, a atriz Marieta Severo está com um vestido vermelho na capa do filme, cor dos espanhóis, sua nacionalidade, diferente do D. Pedro que era português de nascimento, talvez o fulgor do imperador remeta a essa cor.
São livros que dá vontade de traçar o caminho dos personagens e conhecer Portugal, Espanha, Áustria, França, Rio de Janeiro e tantos outros lugares que o livro cita. Visitar museus, o local onde estes personagens estiveram para compreender melhor a história e fazer um roteiro turístico da História do Brasil, através de seus personagens, tudo documentado com fotos e impressões dos locais.

terça-feira, 12 de junho de 2012

When I fall in love

I feel no need for anyone to my side, but sometimes I find myself wondering how it would be nice to have someone to share moments, create intimacy, power hugging, kissing, plan ahead, have a place to stay, let life happen, rest, I worry about how anyone will be with me, get angry, remember with fondness, longing cry and laugh with joy.
I even want someone part of my life, except that this is a romantic view of life so common in movies.
Create illusions about people not part of my life and love much worse, unfortunately I fell in love only once in my life, was the magical thing that happened, the whole world stopped and started the same way that ended. Only I've changed and life is still happening.
In more than two decades nothing was different in terms sentimental, had interests and passions not capable of overwhelming the world to stop, I was blown away with the nerves to the skin, a burning sensation throughout the body, but not nearly as I fell in love.
Maybe miss falling in love again, forget the rigor of my mind and let life happen, let the whole education received and given twelve years and fall in love again without fear of being happy.
Unfortunately it is not easy to leave the life course, always find myself trying to live as you like and not how it should be blocking everything and everyone around me, being independent and feeling protected, without danger of falling in love and not be matched.
It was a play I heard "love is you love, not who is loved" and may justify my desire to always want to just not looking for anything or anyone.

Provoking jealousy

In over three decades to make scene never happened because of me or me jealous.
Do not recall that anyone could fall for a type like mine, until now step through life without arousing passions overwhelming anyone. If there was something very platonic same. Not that it needed to live, so I'm alive and well today.
Recently happened to cause such a ceninha jealousy in most passionate lover, who pretended not to understand what was happening.
 I am not one of those lovers who loves to have that love to play in the end is worthy. No, I'm the type if you want to look good, you do not want Amen. Do not move the world and because of no funds. I've been accused of never having loved, because he loves kill or die for the loved one. I do not think love is this passionalidade all, believe in love that is built on being together, in friendship above all.
I was flattered with the subtlety of the scene, did not cause me jealous, then not wanting anything to ask something related to the episode and how no one is innocent may have noticed that has not gone unnoticed by my eyes.
These tired eyes did not lose a bid even mainly related to its owner.

sábado, 2 de junho de 2012

O Filho do Pastor

Assisto a muitos filmes e geralmente quase todos mostram o fascínio quer o poder exerce sobre o reles mortal, um assunto tão antigo como a existência humana, provavelmente já nasceu junto com o inicio de tudo.
 No dia a dia vulgar que levo vejo como um poder relativo pode mudar pessoas e os que estão a sua volta.
Basta alguém possuir o veto de decidir qualquer assunto para aglutinar os que são chamados popularmente de “puxa-saco” ao redor.
Conheço uma pessoa que chegou ao ponto máximo da vida em namorar o filho de um pastor de igreja evangélica. A todo instante fala que o namorado é filho do pastor, como se fosse o próprio filho de Deus reencarnado.
A pouco o filho do pastor prestou um teste para tocar e cantar no coro de outra congregação e passou e mudou de igreja. De certo encontrará uma filha de pastor e fará o casamento perfeito, deixando minha adorável amiguinha a ver navios, já que é uma novata da igreja e tem por infelicidade ser mãe solteira, coisa que não é bem vista pela mãe do filho do pastor.
Fiquei a pensar nessa situação desde que vi na televisão um programa evangélico que discutia como deveria ser evitado perder os membros da igreja, seja para o “mundo” ou para outra congregação. E justamente o filho do pastor jamais poderia prevaricar, a princípio deveria levar a cabo os desígnios de sua comunidade em prol dos ensinamentos de Cristo e não escolher o caminho de realização pessoal em tocar num coro de igreja maior.
Pode parecer fatalista já escrever o final da história sem deixar o curso correr naturalmente, só que essa história acontece a todo instante, sutilmente cheguei a sugeri que ela também mudasse de congregação, já que o “boi só engorda aos olhos do dono” , como dizem em Minas Gerais, mas foi recusada a sugestão, ‘meu grupo se encontra na igreja que faço parte’. Será com olhos de quem já viu esse roteiro antes que irei assistir o desfecho dessa história...
Conversando em casa sobre a fascinação do poder, lembrei do caso da infeliz Sandra Gomide, que fascinada com o poder do jornalista Pimenta Neves terminou seus dias vítima de um crime bárbaro que estampou capas de jornais.
Muito foi dito, de como ele usou o poder que tinha para conquistá-la e como ela se deixou conquistar.
O poder foi e continuará sendo um grande afrodisíaco e quando menos percebemos já estamos onde não gostaríamos de estar.
Afinal atire a primeira pedra quem nunca se sentiu perturbado com o poder.