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sábado, 19 de novembro de 2011

Enquanto Durmo

Meu corpo repousa em silêncio, meu sangue corre em minhas veias, bombeando meu coração. Por vezes  viro para um lado, me agito e volto a calmaria de antes.
O mundo trancorre inalterado, horas correm como um rio no seu curso a desaguar no mar, morte e vida se processa durante o sono.
Envelheço enquanto durmo. Acordo e já estou um dia mais velho, não me esforço para envelhecer, ação expontânea, ocorre em repouso sem que possa fazer nada para parar o seu poder de destruição.
Dormir já não é mais um ato inocente, agora sei!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Rubro como Sangue

Depois de alguns contra-tempo fiquei desestimulado, escrever não era tão bacana, tudo se transformou em algo novo e desagradável, as palavras podem sangrar as vezes e isso é dolorido.
Muitas coisas observei e sem coragem de passar para o papel deixei se perder nas brumas do esquecimento, lembro-me de retalhos de imagens efêmeras e nada mais. Não era importante, se não ficaria vivo na memória como sangue escarlate, latejaria como dedo destroncado, pulsaria como uma veia e desesperaria como a perda da sanidade.
Enfim, estou sobrevivendo os mandos e desmandos de um mundo que castiga os incultos, incaltos e desinteligentes. Sigo sem ter tempo para ressentimento, respiro fundo e prendo a respiração num ritmo cadenciado, mais perfeito que a marcha de soldado em tempos de outrora...