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sábado, 16 de julho de 2011

Religião ou Ato de fé


Religião, li em um dos livros do Paulo Coelho como sendo religar a algo e pecado como pé torto, onde devemos nos conectar com Deus através dos ensinamentos dele e o pé sendo torto não conseguiremos chegar rápido ao nosso objetivo.
Nem tenho uma religião, sou católico de pia e não me considero um ateu e muito menos um pecador. Não acredito fielmente na Bíblia, ao longo da história e de várias traduções foram modificados muitas coisas. É um livro belo e importante, toda a nossa cultura se baseia nela, nosso modo de vida está intimamente ligado a esse livro.
Não costumo faltar com respeito a nenhuma crendice, todas tem seu encanto e serve de conforto para almas cansadas.
Tenho interesse por tudo de uma maneira geral, cada ensinamento tem o mesmo objetivo, não sendo melhor nem pior que o outro.
Fui criado respeitando os ensinamento cristão, quando criança meus pais faziam questão que fossemos a missa domingo de manhã, primeira comunhão e rezar antes de dormir e se possível ao acordar. Ainda alguns desses costumes ainda pratico de vez em quando, se sentir necessidade, no mais deixo minha vida transcorrer naturalmente.
Não me sinto menos filho de Deus por isso, quando preciso falo diretamente com ele, meu Anjo da Guarda e meus protetores Ogum e Oxóssi, sem falar de São Cosme e São Damião, São Lázaro e a Nossa Senhora. Sem preconceitos vivo sob a proteção de todos eles.
Desde criança nunca tive pudor de me benzer, ter meus amuletos para dar sorte e ser supersticioso, ler signos e ainda por cima ser cético.
Quando alguém pergunta minha religião respondo que não tenho, se tivesse venderia ou exibia na televisão omo muitos religiosos fazem. A única coisa que realmente tenho é minha fé, que está dentro de mim e que existe independente de Bíblia e templos de pedras.
Cada pessoa vive em uma sintonia, muitos precisam de receita para encontrar a felicidade, sejam nos textos sagrados ou em livros de auto-ajuda, encontrando um ponto de coesão e vivendo sua vida resignadamente.
Parece coincidência, no último final de semana assisti o filme Dúvida, sobre um padre e uma madre intransigente, que busca a verdade que ela acredita ser verdadeira e que no final nem ela acredita realmente ser a verdade. O filme é uma metáfora aos religiosos de plantão, todos acreditam na sua verdade e lutam até o fim para fazerem as pessoas crer que estão certas, chegando a mentir e omitir os fatos que ocorrem.
Não ganho em nada em participar de uma religião, sei o que é certo e errado e tenho senso de justiça e honestidade herdados dos meus pais, não preciso de ensinamentos de “pastores”. Não sou uma ovelha e o único pastor que tive na vida foi um cachorro que morreu a muito tempo.
Acredito em Deus sim e não me preocupo com ele, sei que Ele sabe o que faz.

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