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sábado, 9 de julho de 2011

9 de Julho ou Feriado de quê?


Sábado de feriado, conversa com amigos e a pergunta que não quer calar, Feriado de quê, mesmo?
Um olha par o outro e ninguém sabe dizer.
Dou uma risadinha e começo a falar sobre a Revolução Constitucionalista de 32, que São Paulo em defesa de uma Constituição, perdeu mas saiu ganhando, uma nova Constituição foi promulgada e os ânimos foram acalmados.
Tudo isso faz parte do passado, matéria da sexta série do colégio, que muitos decoram para passar nas provas e nunca mais se interessam, ou pelo menos, o interesse só é pelo feriado, um dia a mais de descanso.
Conheço alguns professores de História e quase todos tem aversão a história do Brasil, a maioria gosta mesmo é da Era Clássica – Egípcia, Grega ou Romana, e alguns a Revolução Industrial. Quando a história é a História do Brasil muitos torcem o nariz, falam mal e sempre é apontado as mazelas e o lado pouco glorioso da nossa história.
Livros de História Escolar, não coloca toda realidade em suas páginas, o que são passados para os alunos é o lado mais glorioso de cada época.
Quando fala-se do Brasil, os professores não poupam em dizer o que lhes vem a cabeça, dependendo do professor podemos ver um relato apaixonado ou odioso.
Tive a sorte de ter uma professora que não era apaixonada por essa parte ou outra da História, ela simplesmente gostava de História e ministrar aula. E foi com ela que me apaixonei por essa matéria, que infelizmente por alguns motivos não segui essa profissão.
Além das aulas de história ministradas em sala de aula, tinha que ir a bibliotecas pesquisar alguns fatos históricos que deveriam ser entregue como trabalho, não era fácil, demandava tempo e muita leitura em livros e muita transcrição para o caderno e depois de resumido para folha de papel almaço. Hoje isso já é história, os alunos não necessitam frequentar com muita as bibliotecas, fazendo as pesquisas pela internet, e escrever não é mais necessário, basta o tão famoso “copiar-colar” e tudo está resolvido, muitos chegam a pachorra de não ler o que está pesquisando, o terror de todo professor.
Pode parecer que estou querendo comparar o antes com o agora e por tabela criticar a facilidade com que os alunos tem hoje em dia e pela falta de comprometimento com as aulas de história, nada disso, os colegas com quem conversava é da mesma faixa de idade e alguns mais velhos, ou seja, a culpa não é da internet e seus “copiar e colar”.
Apaixonei por história graças a professora Ana Maria Zacarelli de Andrade, excelente profissional, apaixonada pela profissão que abraçou e conseguia transferir essa paixão em cada aula ministrada.
A culpa da má educação não é do professor, do material didático e muito menos da facilidade da pesquisa sim pela falta de comprometimento de todos com o que está estudando ou fazendo...

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