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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Parque Buenos Aires

Acordo tarde e despreocupado saio de casa para terminar minha tatuagem. Depois mais de duas horas de sofrimento. Dessa vez não foi fácil, sombrear a tatuagem foi dolorido e parecia que não teria mais fim.

Finda a sessão saí andando pela Rua Turiaçu sentido ao Centro velho, andei, andei até atingir a Avenida Pacaembu, vejo o estágio tão majestoso e sigo em frente, me deparo em frente ao parque Buenos Aires, na Higienópolis.

Entro e me deparo com uma estátua de um homem sendo atacado por um leão, paro admiro as unhas do leão adentrando as carnes do homem e lembro-me do meu irmão e seu leão imaginário.

Uma fonte com duas figuras mitológicas adornam o parque, sento em um banco fico admirando as pessoas a passear, as crianças a correr, e outros sentados nos bancos conversando, lendo ou como eu vendo o mundo passar.

Do banco que estou fico a observar um bebedouro que a pouco havia bebido água. Lavo minhas mãos e em concha bebo água e admiro como minhas mãos estão bonitas, brancas e bem feitas e másculas. Lembro da minha irmã que em suas memórias ficou uma imagem do pai em uma dos passeios conosco num dos parques da cidade, onde em um bebedouro ele enchia as mãos com água e dava para a gente beber e como diz ela era água que não acabava mais. Essa é uma lembrança que não possuo e então estou tomando parte da lembrança alheia.

Deixo-me largado no banco observando as pessoas e uma garotinha loira passa com a família e com seu brinquedo em forma de peixe rosa aperta um dispositivo e pela “boca” do peixinho saí uma série de bolinhas de sabão deixando o ambiente mágico.

Depois de muito observar levanto e vou deixando meu corpo me levar para casa...

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