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domingo, 8 de maio de 2016

Pequenas obscenidades

Ao recordar os velhos tempos da escola muitas histórias vem à tona, algumas infantis e outras que chegam a impressionar pelo teor sacana que elas tem.
Algumas expressões dessa época me assalta de repente e desato num riso e cada vez mais outras histórias vem à mente.
Quando as molecadas queriam sacanear alguém ou alguma situação gritava em coro: - Vai rodar à banca!, ou seja, vai dar pra todo mundo.

Margarida

Certa vez,  Edgard, aluno gordinho e 'sarrista' havia faltado às aulas e como fazia quase uma semana sem dar as caras reunimos os garotos da sala e fomos à casa dele saber notícias. Chegando lá fomos recepcionados pela sua genitora que ficou emocionada com o carinho e prova de amizade dos garotos que estudavam com seu filho. Então, vendo nossa preocupação explicou o que havia acontecido: seu filho havia machucado quando tocava as partes íntimas num movimento bem conhecido, prendendo o pequeno amiguinho no zíper da calça jeans, como havia ficado vermelho e inchado levou-o ao médico, ficou até parecido uma margarida!
Entreolhamos e agradecemos a informação, depois de dar meia-volta e ir embora todos que estavam presentes desataram num riso e o pior estava por vim. No dia seguinte quando o Edgard chegou na escola e entrou na sala de aula todos os moleques batento na mesa começou a cantar: -Tão grande com um pequenininho, tão grande com um pequenininho, parece uma margarida!

O Inspetor

No intervalo das aulas os garotos se reuniam em circulo para ler o jornal "Notícias Populares" ou cantar algumas versões sujas de músicas ou músicas proibidas, como a tão famosa 'Teco do Tereco Teco', 'Gererê' e 'Vou fazer uma feijoada', cada um cantava um ponto. Nessa última música todos cantava um ingrediente ou utensílios a ser usado no preparo da tão famosa feijoada e não podia repetir o refrão e quando terminava e o aluno não tinha mais o que falar todos gritavam em uníssono: - Ele vai dar o rabooooo!!! Só que além disso, todos não falava de dar a 'orelha', esperando que eu cantasse isso, e quando acontecia rompiam num riso sem fim, afinal tinha orelhas de abano.
E quando começávamos com essa brincadeira o inspetor de alunos ticava tiririca da vida e mandava todos circular ou tomava o jornal ameaçando levar todos à diretoria e dar suspensão.

Carteira Escolar

Uma peraltices que os moleques faziam nos velhos tempos da escola era riscar as carteiras escolares, com desenhos de todo tipo, palavras e as chamadas 'colas' na hora das provas.
Um desses desenhos eram um 'pinto', geralmente feito na cadeira dos alunos que saia da sala e na volta sem ver a malandragem dos seus coleguinhas sentava em cima e a risada começava. Para evitar se a próxima vítima antes de sentar olhávamos e passava a borracha quando era feito à lápis e se fosse feito de caneta o caso era trocar a cadeira ou na falta de outra era riscar o desenho e sentar em cima.




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