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sábado, 10 de maio de 2014

A VOZ DOS COVARDES

Vinte anos depois e o que deveria ser uma catarse, uma libertação de velhos fantasmas. No entanto, os fantasmas do passado voltaram e me assombrar.
Recebi notícias não muito agradáveis a respeito de tão malfadado texto, e no mesmo momento pensei em excluir e fingir que nada havia acontecido, mas fechar a porta de uma casa em chama não apaga o fogo decidi deixar o texto como fora publicado, mesmo não concordando com o teor como foi escrito e assim fui tomado pela honestidade de como foi concebido e coloquei ponto final.
O assunto me incomodou deveras e refleti a respeito e cada vez que pensava sentia meu estômago embrulhar, minha alma gelar e uma raiva se apoderar. Nada que estava escrito era novidade e ao escrever fiz de espontânea vontade e sabia de antemão que deixaria de pertencer a mim. O que me deixou extremamente irritado foi como, onde e por quem o texto fora utilizado. Aproveitar o que dissera de maneira covarde e com segundas intenções para atacar outros, fazer chacrinha.
Escrevi e não nego nada do que coloquei em cada linha, só não concordo ser “a voz dos covardes”, que não tem coragem de dizer o que pensam e utiliza de artifícios escusos.
Sinto gosto amargo na boca de ver outros fazerem ‘bonito com chapéu alheio’ de maneira porca e sem um mínimo de consideração, sem pensar nas consequências dos atos. O mesmo pode ser dito a meu respeito.
Escrever o que aconteceu comigo durante um período da minha vida não reflete a realidade definitiva, entre o fato e a lembrança existe a “linha de sombra” como no livro de Joseph Conrad, outras verdades não poderia contá-la por não me pertencer e no texto não citou o período historio, antes e durante para que tudo aquilo acontecesse. Foi um período conturbado para todos, não tiro minha responsabilidade, fui imaturo, etc, etc e tal.

Não vou usar esse texto para desculpar de algo que não tenho arrependimento de tê-lo feito e muito menos querer desculpar a falta de tato alheio. Nesse ínterim ficou evidente a falta de caráter alheio ao fazer uso de algo há que não lhe pertence de maneira tão indigna e o pior dei azo ao azar!

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