Domingo, final de semana, cinco horas da tarde, eu me encontro no Teatro Municipal de São Paulo, para ver a ópera de Verdi, Rigoletto, peça comemorativa ao centenário do Teatro.
Dou voltas e admiro a restauração do teatro, vejo as pessoas, não encontro ninguém feio, só gente bonita, olho para o espelho na parede e me vejo e gosto da minha imagem, também bonito e com certa graça.
Já instalado na poltrona, espero o início da peça, as luzes se apagam, dois focos de luz se acende em direção ao palco, a plateia aplaude, fico impressionado, agora é chique aplaudir as luzes.
Findo o primeiro ato, intervalo, uma taça de vinho Cabernet Sauvignon, volto para a poltrona para o início do segundo ato. Novos aplausos, agora consigo ver o maestro no fosso comandando os músicos, decepção os aplausos não era para as luzes e sim para o maestro.
Terceiro e último ato, a tão esperada “La donna è mobile” é um espetáculo à parte e no fim chego a conclusão que o velho ditado brasileiro está certo “fogo morro acima, água morro abaixo e mulher quando quer dar ninguém segura”.
Foi uma das melhores noites que tive, a primeira ópera ninguém nunca esquece...
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