Com o centenário do nascimento do escritor e jornalista Nelson Rodrigues os palcos de São Paulo tem diversas peças em sua homenagem, uma dessas peças é a Rodriguianas: Tragédias para Rir, no Centro Cultural Banco do Brasil.
Sempre gostei da obra do Anjo Pornográfico, chegando a ler a biografia escrita pelo Ruy Castro duas vezes.
Essa peça meu irmão comprou para mim o ingresso, que acabei não indo porque estava me recuperando de um porre. Minha mãe acabou indo em meu lugar e gostou muito da peça e por curiosidade comprei um ingresso e fui ver a peça e gostei muito, as histórias em si nada de diferente do que já conheço do escritor, traição, cunhado, morte, abuso, marlenes e lelecos.
O fato interessante foi o exercício do ator em cena, nunca tinha visto nada igual antes, foi uma surpresa. Outro fato que chamou minha atenção foi a parte musical, de Piaf passando por Dalva de Oliveira, Clara Nunes e Roberto Silva.
Jornal da Morte música de Roberto Silva foi bem representativa, um pelo fato do Nelson ter sido jornalista e ter passado pelas páginas criminais do jornal que trabalhou no inicio de carreira.
Com essa música veio à lembrança do jornal Noticias Populares, como na música se espremesse saia sangue. Era um jornal desses que a cada página tinha pelo menos um crime estampado e o linguajar era um espetáculo à parte.
Lembro que várias vezes o inspetor do colégio, o Antonio, havia tirado dos alunos o jornal por conter imagens e termos inadequados, era uma aventura poder ler esse jornal.
Uma das notícias que não esqueço a chamada era: Gambé estoura maloca e leva três azeitonas na cuca! O que queria dizer: policial invade barraco e é alvejado por três balas na cabeça.
Era um jornal interessante chegando ser muito engraçado, e graças a ele muito pessoas passaram a ter o gosto pela leitura, uma vez que era uma diversão a maneira como lidavam com assuntos tão indigestos.
Hoje a televisão e seus programas mundo cão fazem o papel desse tipo de jornal, só que de uma forma nada engraçada, antes pelo menos dava para rir do linguajar chulo e se surpreender com as pessoas paradas nas bancas de jornal vendo a matéria de capa. Agora tem que ter cuidado para não passar a mão na tela da tevê porque pode além de sujar com sangue e bem capaz de vir junto a saliva do apresentar que berra feito um desesperado!
Sempre gostei da obra do Anjo Pornográfico, chegando a ler a biografia escrita pelo Ruy Castro duas vezes.
Essa peça meu irmão comprou para mim o ingresso, que acabei não indo porque estava me recuperando de um porre. Minha mãe acabou indo em meu lugar e gostou muito da peça e por curiosidade comprei um ingresso e fui ver a peça e gostei muito, as histórias em si nada de diferente do que já conheço do escritor, traição, cunhado, morte, abuso, marlenes e lelecos.
O fato interessante foi o exercício do ator em cena, nunca tinha visto nada igual antes, foi uma surpresa. Outro fato que chamou minha atenção foi a parte musical, de Piaf passando por Dalva de Oliveira, Clara Nunes e Roberto Silva.
Jornal da Morte música de Roberto Silva foi bem representativa, um pelo fato do Nelson ter sido jornalista e ter passado pelas páginas criminais do jornal que trabalhou no inicio de carreira.
Com essa música veio à lembrança do jornal Noticias Populares, como na música se espremesse saia sangue. Era um jornal desses que a cada página tinha pelo menos um crime estampado e o linguajar era um espetáculo à parte.
Lembro que várias vezes o inspetor do colégio, o Antonio, havia tirado dos alunos o jornal por conter imagens e termos inadequados, era uma aventura poder ler esse jornal.
Uma das notícias que não esqueço a chamada era: Gambé estoura maloca e leva três azeitonas na cuca! O que queria dizer: policial invade barraco e é alvejado por três balas na cabeça.
Era um jornal interessante chegando ser muito engraçado, e graças a ele muito pessoas passaram a ter o gosto pela leitura, uma vez que era uma diversão a maneira como lidavam com assuntos tão indigestos.
Hoje a televisão e seus programas mundo cão fazem o papel desse tipo de jornal, só que de uma forma nada engraçada, antes pelo menos dava para rir do linguajar chulo e se surpreender com as pessoas paradas nas bancas de jornal vendo a matéria de capa. Agora tem que ter cuidado para não passar a mão na tela da tevê porque pode além de sujar com sangue e bem capaz de vir junto a saliva do apresentar que berra feito um desesperado!
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