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domingo, 25 de setembro de 2011

Mr. Chips Moderno ou Professores em Ação

Assisto um filme antigo de 1939, ano que foram lançados vários clássicos. A muito que estava interessado num filme desse ano, o “Adeus Mr. Chips”.

Não conhecia a estória do filme, só sabia que é considerado um dos melhores da sétima arte. Encontrei-o em DVD e comprei por uma bagatela de dez reais e enfim pude assistir o filme e ver qual era sua estória.

O filme conta a estória de um professor inglês introspectivo de 1870 a 1939, durante os anos em que dedicou-se aos alunos e a escola não conseguiu a promoção para diretor, sendo preterido diversas vezes, só conseguindo como substituto do diretor que estará afastado pelo período em que estiver servindo durante a primeira guerra mundial.

Um filme muito interessante e envelhecido, tudo nele remete ao passado, a um mundo que não existe a pelo menos uns 100 anos. Mesmo outro que também se passa no meio escolar, “Ao Mestre com Carinho”, também é um filme datado, envelhecido pelo tempo, seus problemas raciais eram problemas de primeira onda.

Outro que fala do professor e seus alunos é o “Sociedade dos Poetas Mortos”, um filme bonito e sentimental, e creio que foi o último a colocar o tema assim, daí em diante foram feitos filmes de escolas realistas, onde a realidade não tem nada de romântica ou bonita, pelo contrário, faz os demais filmes parecerem comédias infantis passadas entre alunos e professor.

“Elefante” e “Entre os Muros da Escola” são dois desses exemplos que nos tira a respiração ao ver a crueldade de pessoas jovens e experientes.

“O Anjo Azul” e “A Fita Branca”mostram o professor não como vítima ou como um ser lutando para conquistar seu espaço na escola, o que vemos nesses dois filmes são a soberba do intelectual de gabinete, o professor orgulhoso que não aceita a opinião de quem está aprendendo, como se o ensino não fosse uma 'via de mão dupla' – como já li: o aluo aprende com o professor e o professor com o aluno.

Com todos os anos passados nos bancos escolares, recendo todo tipo de informações, uma das que aprendi foi a filtrar o que é bom do ruim, aceito o que me é dado, mas isso não significa que irei levar para minha vida. Utilizo só o que me convém, o restante registro para poder registrar nas provas e ponto final.

Em contrapartida, meu aproveitamento é bem maior prestando atenção na aula, do que nos alunos diletantes que só sabem reclamar e estudar que é bom nada.

Afinal de contas, relações interpessoal sempre é muito difícil, principalmente quando todos se julgam serem os donos da razão!

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