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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CONTRAPONTO OU A MORTE DO GATO

Algumas vezes ouvi dizer que gatos tem sete vidas, ladrões também e que mulher tem vida de sete gatos. Não me parece que todos gatos compartilha dessa sorte, uns mais e outros menos.

Acordo, faço todos os preparativos para ir ao trabalho, tanho, barbear, café da manhã e ao sair de casa quase piso num vômito fétido de um bichano estirado ao lado de tal líquido.

Fezes se espalharam pelo quintal, um líquido vermelho também, e o mal cheiro empesteia o ar, parece cena de filme de terror.

O gato retorcido lembra luta pela vida, sofrimento e desespero por perder uma a uma, sem nada a fazer.

Não me pareceu ser vítima de doença ou moléstia contagiosa, estava mais para envenenamento, dada as circunstância que encontrei o pequeno felino.

Gatos não fazem parte dos animais de minha preferencia, prefiro os caninos, os galináceos e por fim as chinchilas, roedores malucos e dramáticos. Também não significa que desejo as mortes dos felinos, uma coisa não é o contraponto da outra.

Não fiquei penalizado com a situação do infeliz bichano, foi-me indiferente, talvez porque o tenha visto como um ladrão que fora roubar alimento na casa alheia e encontrou a morte. E veio morrer no meu quintal, ao invés de morrer onde comera o alimento ou na casa do seu dono.

Sete vidas de felino e sete vidas de gatuno não foram suficiente para poupar-lhe as entranhas. Talvez não tenha sido nada disso, não sou legista dos felinos para saber a causa morte, suponho apenas, a única coisa que sei é que tive que recolher os restos mortais do felino e colocar no tambor de lixo e limpar o quintal antes de sair para o trabalho, correndo o risco de chegar atrasado e levar uma repreenda por não ser um funcionário tão constante como deveria ser.



terça-feira, 27 de setembro de 2011

Algumas Mulheres

Trabalho desde os 15 anos, já estive em diversos lugares, fazendo toda sorte de serviço. Desde esse tempo nunca passei por maus bocados como vivo hoje em dia. Não que minha vida tenha se transformado em um inferno, mas está longe de ser um paraíso na terra como muitos acreditam.

Trabalhei com público diversos, um só tipo, variava do segmento que estava. No Exército, predominantemente o contingente é masculino, segurança idem. Já no meio farmacêutico o contingente predominante é o feminino, o curso também é.

Parece o paraíso trabalhar com a maioria feminina, ledo engano, somente potencializa os defeitos e qualidades. Tudo se torna mais pessoal, cada palavra, gesto, tudo deixa de ser algo impessoal e passa a ter uma dimensão maior.

O humor é alterado a todo instante, os buchichos não cessam e cada momento há uma novidade. Não que trabalhar com a maioria masculina seja uma maravilha, também não é, acontece os mesmos problemas, só que escala menor. Existe o fofoqueiro de plantão, o dolorido, o carrasco, o estressado, tudo igualzinho, somente não é levado com tanta freqüência para o lado pessoal, e se for paciência, que vá chorar na cama que é lugar quente e macio. No caso feminino não, basta uma palavra para se ver rios de lágrimas correrem sobre uma face sofrida, como se uma violência, uma agressão com requinte de crueldade.

Para muitos deve ser o paraíso ter que agüentar o mal humor alheio, para mim não vejo prazer nenhum nisso, mal humor por mal humor já basta o meu!

Antes que me esqueça, como já dizia Nelson Rodrigues: “Tem certas mulheres que causam câncer”.

Termino com a conclusão de que trabalhar onde o contingente seja predominado por algum tipo de sexo não presta, um é menos pior que o outro, mas também não presta. O ideal é ter um público misto e alguns setores devem ser planejados a terem pessoas que levem menos em consideração o lado pessoal e sim o profissional, deixando de estressar quem evita ser estressado.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mendira bem dita, Verdade mal dita II

Acreditar que a voz do povo é a voz de Deus, é uma besteira grande, mas também não podemos generalizar e fazer ouvidos moucos para os dizeres populares, alguns tão em voga, que constantemente ouvimos alguém proferir, para exemplificar uma história ou finalizá-la.


Tais como “Onde há fumaça, há fogo”, sempre é pronunciado quando queremos certificar o disse-que-disse das comadres de plantão.

Outros tantos são comuns e sempre concordamos com eles, como “mentira tem pernas curtas” e “é mais fácil pegar um mentiroso do que um cocho”, nesse último serve para ilustrar mais de um caso.

A bendita mentira, a maldita verdade, tudo é questão do que procuramos encontrar, mentir é uma arte, só os melhores conseguem fazer com tão perfeição que não deixa rastro e de tão perfeita acaba se tornando uma verdade acima de qualquer suspeita.

Mas essa arte é para poucos, temos muitos atores e atrizes que trabalham tão mal, que são chamados de “tartarugas de poste”, só estão lá porque alguém os colocou.

Não quero julgar a qualidade de atuação de ninguém, prefiro ser um observador do cotidiano e das pessoas que de certo não terão grande projeção, fazendo parte da grande massa e desaparecendo com o tempo, como um paralelepípedo sob o asfalto.

A sina do escorpião será sempre a mesma, picar mesmo sem intenção de ferir, faz parte da sua natureza dar a ferroada fatal, para isso foi-lhe dotado uma calda com tal instrumento. O mesmo posso dizer de quem mente, mentir por coisa boba dá o mesmo trabalho que mentir em situação grave.

Cheguei acreditar certa vez que mentira servia para acobertar o sofrimento alheio, ledo engano, serve somente para encobrir nossas falhas e preservar o nosso orgulho e para vender a imagem de bons moços aos incautos.

Argumentei que mentir era um ato de generosidade, preocupação com o sentimento alheio e coisas mais, e agora a mesma defesa cai por terra, nada do que restou foi a dissimulação, o egoísmo e a prevaricação.











domingo, 25 de setembro de 2011

Mr. Chips Moderno ou Professores em Ação

Assisto um filme antigo de 1939, ano que foram lançados vários clássicos. A muito que estava interessado num filme desse ano, o “Adeus Mr. Chips”.

Não conhecia a estória do filme, só sabia que é considerado um dos melhores da sétima arte. Encontrei-o em DVD e comprei por uma bagatela de dez reais e enfim pude assistir o filme e ver qual era sua estória.

O filme conta a estória de um professor inglês introspectivo de 1870 a 1939, durante os anos em que dedicou-se aos alunos e a escola não conseguiu a promoção para diretor, sendo preterido diversas vezes, só conseguindo como substituto do diretor que estará afastado pelo período em que estiver servindo durante a primeira guerra mundial.

Um filme muito interessante e envelhecido, tudo nele remete ao passado, a um mundo que não existe a pelo menos uns 100 anos. Mesmo outro que também se passa no meio escolar, “Ao Mestre com Carinho”, também é um filme datado, envelhecido pelo tempo, seus problemas raciais eram problemas de primeira onda.

Outro que fala do professor e seus alunos é o “Sociedade dos Poetas Mortos”, um filme bonito e sentimental, e creio que foi o último a colocar o tema assim, daí em diante foram feitos filmes de escolas realistas, onde a realidade não tem nada de romântica ou bonita, pelo contrário, faz os demais filmes parecerem comédias infantis passadas entre alunos e professor.

“Elefante” e “Entre os Muros da Escola” são dois desses exemplos que nos tira a respiração ao ver a crueldade de pessoas jovens e experientes.

“O Anjo Azul” e “A Fita Branca”mostram o professor não como vítima ou como um ser lutando para conquistar seu espaço na escola, o que vemos nesses dois filmes são a soberba do intelectual de gabinete, o professor orgulhoso que não aceita a opinião de quem está aprendendo, como se o ensino não fosse uma 'via de mão dupla' – como já li: o aluo aprende com o professor e o professor com o aluno.

Com todos os anos passados nos bancos escolares, recendo todo tipo de informações, uma das que aprendi foi a filtrar o que é bom do ruim, aceito o que me é dado, mas isso não significa que irei levar para minha vida. Utilizo só o que me convém, o restante registro para poder registrar nas provas e ponto final.

Em contrapartida, meu aproveitamento é bem maior prestando atenção na aula, do que nos alunos diletantes que só sabem reclamar e estudar que é bom nada.

Afinal de contas, relações interpessoal sempre é muito difícil, principalmente quando todos se julgam serem os donos da razão!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Normal

O fato de achar tudo normal é que para ser anormal tem que ser realmente algo anormal.

Nada me parece fora do comum se é feito com dignidade e respeito. Não existe trabalho ou vontade que possa se classificar de anormal, salvo exceção as patológicas, que mesmo assim não as considero anormais, é sim patológicas e ponto final.

Toda vez que um fato chama atenção e me perguntam o que acho falo que é normal, e sempre dizem e se fosse sua mãe ou irmã? Seria normal?

Mesmo assim seria normal, desde que houvesse dignidade e respeito nada poderia ser anormal, afinal de contas são pessoas adultas e sabem dos riscos que correm com as atitudes que elas escolhem, não posso suprimir as vontades alheias de ninguém.

Qualquer coisa que elas ou amigos venham fazer, nada, nada mesmo, poderá fazer mudar minha opinião, respeito a escolha de cada um e seus desejos e não sendo por essas escolhas e desejos que deixaram de ser pessoas que fazem parte da minha vida, direta ou indiretamente.

Como todo ser humano tenho minhas limitações, seja de caráter ou de conceitos, e convivo muito bem com eles, fazendo o possível de manter o respeito e a dignidade perante todos.

Quem muitas vezes criticam as opiniões alheias ou não aceitam as diferenças existentes, fazem as mesmas coisas e mascaram e vive uma mentira que só faz mal a própria pessoa.

Considero normal, muitas esquisitices, porque nenhuma delas me atinge pessoalmente, não ofende minhas espectativas e muito menos cria desilusão na minha vida, não importo porque não tem importância para meu crescimento pessoal.

Afinal, o melhor é não ser um Normal, já dizia Os Mutantes.

domingo, 18 de setembro de 2011

Rigoletto em São Paulo

Domingo, final de semana, cinco horas da tarde, eu me encontro no Teatro Municipal de São Paulo, para ver a ópera de Verdi, Rigoletto, peça comemorativa  ao centenário do Teatro.    
                              Dou voltas e admiro a restauração do teatro, vejo as pessoas, não encontro ninguém feio, só gente bonita, olho para o espelho na parede e me vejo e gosto da minha imagem, também bonito e com certa graça.

Já instalado na poltrona, espero o início da peça, as luzes se apagam, dois focos de luz se acende em direção ao palco, a plateia aplaude, fico impressionado, agora é chique aplaudir as luzes.

Findo o primeiro ato, intervalo, uma taça de vinho Cabernet Sauvignon, volto para a poltrona para o início do segundo ato. Novos aplausos, agora consigo ver o maestro no fosso comandando os músicos, decepção os aplausos não era para as luzes e sim para o maestro.

Terceiro e último ato, a tão esperada “La donna è mobile” é um espetáculo à parte e no fim chego a conclusão que o velho ditado brasileiro está certo “fogo morro acima, água morro abaixo e mulher quando quer dar ninguém segura”.
Foi uma das melhores noites que tive, a primeira ópera ninguém nunca esquece...



sábado, 17 de setembro de 2011

writing in red

The red lines reminds me of a time where that need nothing to be happy, every word was just a word, could mean nothing to me than his presence.
The fact that we are far means nothing, never really knowing that we share our ideas, fears and joys. We live very long under the same umbrella, protected by force majeure, which protects everyone.
Cling to the unseen powers that nothing can bring disappointment and delusion. Create worlds of perfect beings is mere illusion, to accept the faults of others, and we have ours!
The truth is not a part of the elephant as the six wise men have decreed, but in the seventh round as wise noted.
Only time we see what is behind us, what really matters, how wrong we are or certainly was.
I agree again with Nelson Rodrigues, "Young people, get old."

sábado sapeando

Sábado, jogado no sofa, com a televisão ligada, mudo de canal, começo a ver um filme, mudo o canal, vejo uma entrevista, mudo de canal e sigo assim várias vezes, paro num desses programas de calouros, onde uma menina de pernas finas, cabelo loiro e olhos azuis cantando música sertaneja, aquelas do tempo e que minha avó era moça, achei graça e mudei de canal, cantava mal. Continuei "sapeando" e vi algo que achei ser imagem de arquivo e não era, uma entrevista do Ariano Suassuna, jurava que o velho escritor já estaria morto e enterrado, fiquei assistindo e gostei, apesar do jeito revoltado e intectualizado dele. Bem melhor que ver a menina da perna fina cantando, pelo menos foi uma diversão à parte.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

História Efêmera

Desde a pré-adolescência me apaixonei por história, graças a uma professora, a Ana Maria Zacarelli de Andrade, excelente professora e muito bonita. Não era um dos melhores alunos, minhas notas não era a das melhores, ficava na média, nem mais, nem menos. Minha preocupação era não reprovar o ano letivo. Isso era um detalhe ao amor que sentia em descobrir os fatos históricos, andar pelas ruas era um fascinante passeio pela história viva, aquela que não são contadas em livros, no centro velo de São Paulo, gostava de observar os velhos casarões, as ruas de paralelepípedos, os antigos cinemas, as obras de artes, enfim tudo que estivesse aos meus olhos.
O tempo passou, os anos de garoto ficaram no passado e hoje é história que não está nos livros de história, somente em minha mente. Continuo andando pelas ruas e vejo a modernidade engolindo o passado, os casarões estão sendo demolidos para dar lugar a prédios ou pior ainda virar estacionamentos, os cinemas de rua estão todos fechados e os que resistem em ficar aberto exibem filmes para adultos, transformados em um ambiente não recomendado para ver um filme, os paralelepípedos estão cada vez mais sendo encapados pelo asfalto, que em dias de chuva são arrancados exibindo o velho e bom paralelepípedos.
Enfim, o que hoje é presente amanhã será história e de certo não fará parte de nenhum livro de história e morrerá junto com quem as viu morrerem.



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Ordenar al azar

A veces tenemos suerte, vamos a la deriva en barco y sólo se dan cuenta nuestros problemas cuando no hay nada que hacer, muchos tienen muchas soluciones diferentes, muchos buscan la solución mágica en las religiones y los demás pierdan la esperanza, teniendo el Prora vida.
Todo lo que se podría evitar con la planificación a todos como se dice en la física y la química, si nos podemos caminar y caminar y nos detenemos, si dejamos que se sientan, luego que se acueste a dormir, trate de gastar menos energía de lo posible, el proceso es la menos espontánea pasar
energía.
Así que lo que sufrimos es que cuanto más fácil es hacer lo correcto, que todos de alguna manera decidió abandonar las instalaciones que pasan menos con la energía y todo el mundo iba a vivir más y mejor.
Los sueños son sueños siempre, hay trabajo sin esfuerzo, todo en la vida consiste en las ganancias y pérdidas en el principio del camino hay muchas dificultades y tienden a girar, si tenemos la peor suerte, cada minuto perdido complicaciones está tomando proporciones gigantescas y la pérdida de
control de la situación.
Ninguna religión uso, la magia o cualquier otra fórmula mágica, la única manera de que no hay organización y dejar de creer que los demás a resolver los problemas. Cada uno tiene su propia vida a la atención, entonces el cuidado de la vida de otros es imposible, al menos para el pueblo se comprometió a no dejar desaparecer la vida.

domingo, 11 de setembro de 2011

Exageros


Definitivamente essa não foi uma boa semana para mim, começa a semana e eu cansado, muito trabalho e na faculdade descubro que no dia seguinte vai ter laboratório de Bromatologia e que devo levar repolho roxo e banana. No fim da aula e caminho para casa entro em um supermercado e compro o tal repolho e meia-dúzia de bananas. Pesava mais do que o necessário, então pedi para minha santa mãe cortar pela metade o repolho para aliviar o peso.
No laboratório descubro que não era necessário tantas bananas, uma só era o suficiente, carreguei peso à toa, no caminho de volta para casa comi todas.
Dia seguinte, hora do almoço, uma colega de trabalho pede para que eu faça uma marmitex..., fiz o favor para pobre moça, só que desta vez exagerei na dose e coloquei mais comida que um pedreiro vindo da etiópia poderia comer. Paguei a diferença no dia seguinte. Azar o meu, exagerei na dose.

sábado, 10 de setembro de 2011

Cinema Ipiranga



Saio muitas vezes pelas ruas fotografando prédios, pessoas, situações, tudo que de alguma maneira chama minha atenção, essa foto é do antigo cinema Ipiranga, situado na Avenida de mesmo nome, no centro velho de São Paulo.
Hoje, passando por lá vi o prédio e lembrei do início dos anos 2000, quando ia muito nele para assistir alguns filmes e pagar muito menos. Tinha seus contratempos também, as cadeiras eram velhas, rangiam, tinha um cheiro de mofo e a decadência era visível.
Valia à pena estar lá para ver um filme, era uma experiência única estar num cinemão da velha guarda, poder fazer parte da sua sala gigante, sentir o quão majestoso fora em outras épocas, subir suas escadarias de marmore.
Está fechado a alguns anos, infelizmente, foi uma pena que não passou por reforma como seu vizinho da frete, o cinema Marabá que teimosamente continua passando filmes.
Vez ou outra sai alguma notícia que o espaço será transformado em lanchonete, teatro casa de show ou cinema mesmo, enquanto nada acontece espero um dia poder entrar novamente em sua sala, somente quem teve o prazer de ver um filme num desses antigos cinemas sabe como é bom estar dentro de uma sala gigante vendo um filme, muito diferente dos cinemas de shopping, que geralmente são pequenos.

Mentes recicláveis

Consciência ecológica o modismo do momento, pessoas e empresas tem-se adotado o discurso qe polui cda vez menos o meio ambiente, procura de todas as formas vender uma imagens de responsáveis verdes. Divulgam que fazem reciclagem de lixo, gasta menos água no banho dariamente, alguns deixam de tomar banho todos os dias para ficarem com a consciência limpa – provavelmente ouviremos daqui alguns anos alguém dizer: “fique com o corpo sujo, mas a consciência limpa, ajude a natureza”

Gasta se menos água num banho do que lavando carro ou usando a 'vassoura hídrica' para varrer as calçadas. O problema não está na utilização dos plásticos de uma maneira geral, a sacolinha de plástico, não é o errado, o que não está correto é quem descarta as tais sacolinhas de maneira inadequada.

O mundo mudou, e a escola continua a mesma, temas atuais está cada vez mais distantes dos alunos de uma maneira geral, segue se o mesmo método de várias gerações.

Temas como natureza, educação de transito, política, saúde, economia deveria fazer parte do curriculo de qualquer aluno do ensino fundamental.

Ao invés de ter Geografia, porque não Geopolítica, História deveria passar a ser História e atualidades, Ciências e sim Ciências e Saúde, abordando temas relacionados com a atualidade, apresentação de seminários, leituras de jornais e artigos, capacitando os alunos a terem uma visão critica da atualidade e por fim a tal consciência ecologica fazer parte do cotidiano e não como moeda de troca.

Toda vez que leio ou ouço propagandas de empresas que frisam sua “consciência ecológica”, prova só a ignorância do termo, uma frase não muda em nada a cultura geral, a frase é colocada como um meio de extirpar a culpa e assim viver em paz, mas nada fazem para ensinar as pessoas como fazer para poluir menos.

E também, nunca aparece na mídia empresas que se auto proclama “amigas da natureza” promoverem palestras em colégios públicos ou multirões para reciclarem os lixos, limpar beiras de rios, represas, etc.

Como diz minha mãe - papel aceita tudo e falar é fôlego, então, escrever e falar qualquer um faz, mas colocar a mão na massa e fazer a diferença poucos fazem.


Egoismo da minha parte

Egoismo é uma palavra dúbia, é utilizada de forma depreciativa quando não podemos servir os interesses alheios. Muitas vezes não podemos dispor do tempo livre, seja por nenhum motivo ou por compromissos, já nos olham de maneira feia e alguns tem a ousadia de reclamar pela falta de colaboração.
Em algumas pessoas falta o bom senso de ver que nem sempre será possível abrir mão de outros compromissos.
Estudar, estar com a família, amigos ou simplismente estar à toa não é um ato de egoismo, pois cada coisa na vida tem seu momento de acontecer e ser.
Não me peça aquilo que não posso fazer!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aluno(a) diletante e o vestido da Professora


“Cada terra tem seu fuso e cada um o seu... bom senso”.
Bom senso nos é dado na medida certa, nem mais nem menos, já dizia Descartes. Não conheço ninguém que se julgue menos sensato que o vizinho, e quanto mais sensatez uma pessoa apresenta fica cada vez insensatas.
Bom senso, sensatez, nunca vem só, geralmente está ligada a um aspecto social, religioso ou qualquer outra coisa.
De uma maneira geral todos os religiosos são pessoas sensatas, seja um fundamentalista do oriente médio ou um cristiano (cristão) ocidental. Sem exceção todos tem bom senso para dar e vender e vendem muito bem!
São pessoas que gostam de regular o que os outros vestem, falam , pensam e gostam, cerceando o direito de escolha e por fim o bem senso alheio.
Um fato que me chamou atenção nas última semana foi uma reclamação de um aluno(a) de uma professora estar usando um vestido, diga se de passagem que o tal vestido não era de mal gosto como de uma aluna que ficou famosa por tal vestimenta, nada lembrava a cor berrante e o mal gosto do modelo, estava vestida decentemente e bem despojada.
Alguém que não teve a coragem de identificar-sefoi reclamar com a coordenadora do curso por não achar que a professora tinha postura de professora.
Mas afinal o que é postura de professor?
Cada aluno pode achar normal ou anormal algum tipo de postura. Eu por exemplo, acho uma falta de postura se uma professora ao invés de falar AC como sendo 'antes do calendário, dizer 'antes de cristo', apesar de cristão e viver sob a cultura cristã não gosto de pautar minha vida e conhecidos de história ligada somente ao cristianismo, isso é uma parte do todo.
Voltando o âmago da questão, não houve ameaça alguma em a professora usar vestido, o que o aluno(a) deveria se ater era no conteúdo da aula e não na vestimenta da profissional.
Fico triste em ver que ainda existem fascistas escondidos dentro de pessoas jovens que deveriam ter uma nova postura para enfrentar tempos novos e seus desafios. Ao invés de ficar presos ao passado, com o desejo latente de colocar todos dentro de um uniforme, sem personalidade e identidade.
Sugiro que se quiserem não ver uma mulher de vestido em sala de aula, que façam seus estudos em uma unidade militar, talvez assim não precisará se preocupar com a vestimenta alheia e sobrará tempo para os estudos.

domingo, 4 de setembro de 2011

Perdas


Perdi algumas coisas na vida, já nasci perdendo. Perdi os dentes de leite, uma vaga num colégio público, a inocência, a vergonha, chances importantes, empregos, amizades, viagens.
Deixei de conhecer o continente Europeu por não ter um passaporte, ficou perdido França e Inglaterra, que de certo não verei em tão pouco tempo, sabe lá Deus quando terei a chace de conhecê-las.
Conhecer o velho continente é um sonho antigo, quero ainda conhecer Portugal, escutar a sonoridade do português lusitano, rio Tejo e comer uma boa bacalhoada portuguesa. Tomar chá na Inglaterra num dia cheio de neblina e ver o por-do-sol na França, na Alemanha poder beber um bom copo de chope.
Assim que puder ir para a Europa, são dois países que não quero deixar de conhecer, Portugal e Alemanha, um pelo interesse natural que tenho, descendente de portugueses, sinto correr nas veias toda cultura de gerações que os lusitanos trazem consigo a séculos de história tão negligenciada por todos. No caso da Alemanha, me fascina o povo alemão em todos os aspectos, palco dos principais fatos da história, onde de alguma maneira começa ou termina, Primeira, Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria, todas de maneira geral passaram pela sua história como fato preponderante. Essa força alemã é de uma força muito grande.
Enquanto isso, vou ficando em terra brasilis aceitando a oportunidade que bateu em minha porta e não pude aproveitar, e para piorar não iria pagar nada por isso.

sábado, 3 de setembro de 2011

Aluno Relapso


Tinha que ler um artigo e fazer uma apresentação do seu conteúdo, esqueci completamente e quando a aula se iniciou fiquei com cara de bobo perante a professora que me olhava com os olhos maiores que o do lobo mal vestido de vovozinha. Mesmo assim tive sorte, não fui o único da sala que havia esquecido dos artigos, salvo exceção de um ou dois alunos que começaram a ler e abandonaram o texto antes de terminar.
Revolta à da professora, deixou uma parte da aula para os alunos relapsos se prepararem e apresentar o conteúdo dos artigos.
O que deveria sair ruim foi melhor que o encomendado, os alunos reunidos estudando, se preparando para apresentar, discutindo pontos importares dos artigos, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
Como sempre “tudo deu certo no final” e a professora pode enfim ficar satisfeita, ou melhor, menos contrariada, já que sentiu-se preterida pelos alunos mais uma vez. A outra foi quando os alunos decidiram não assistir a aula dela preferindo estudar para a prova de química.
Memória é frágil, confiar nela podemos ficar em grandes apuros, o certo é usar lembretes em papel, no celular ou qualquer outro meio e assim evitar constrangimentos com a professora.