sábado, 18 de junho de 2011
Post mortem
Diante da partida de um amigo, parente ou amiguinho de estimação, o sentimento é um só – o de tristeza.
É muito estranho perder alguém para nunca mais, todas as características de quem se foi não será encontrada em mais ninguém, podemos encontrar somente semelhanças.
Compreender uma perda assim é um processo doloroso que devemos agir com a razão mesmo o lado emocional esteja em frangalhos, se tiver que partir que seja de uma maneira indolor, digna e no momento que Deus determinou e não com sofrimento, desrespeitosa e pelas mãos de um marginal.
Não tenho interesse em saber se além túmulo existe vida ou se um paraíso ou inferno aguarda as pessoas, sou minimalista neste aspecto, gosto de viver cada momento em sua monotonia costumeira, não espero grandes momentos do dia-a-dia e muito menos que o o Deus venha e me arrebata milagrosamente.
A vida é feita de momentos e estes momentos feito de emoções e é essas emoções que levamos para o túmulo.
Concordo com a abertura do programa Sílvio Santos quando as colegas de trabalho dele cantam “do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar...”.
Mesmo não tendo uma convivência muito próxima de ti vou guardar os poucos momentos que estivemos perto, o respeito que sempre tratou minha família ficará registrado para sempre, nunca esquecerei as vezes que estive em sua casa e fui muito bem acolhido.
Escrevo está crônica em homenagem a Ti, mesmo sabendo que nunca irá lê-la, faço das minhas palavras um ato de agradecimento o sentimento bom que guardo de Ti.
Pode parecer piegas estar escrevendo um post mortem para alguém que é um parente e de quem gostamos, seja lá o que for, seria desonesto da minha parte esconder o carinho e o respeito que sinto por ti.
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