quarta-feira, 22 de junho de 2011
Opulência de Outrora
Morreu Wilza Carla - muitos não há de lembrar-se dela ou não chegou conhecê-la, há tempos que não está na mídia e seus filmes não passam na tv ou em cinemas, somente cinéfilos que gostam do cinema nacional há de se lembrar dela ou os que viveram na mesma época em que atuava.
Sempre fora acima do peso e isso não parecia ser um empecilho, pelo menos em filmes vendia sensualidade e alegria de viver.
Em tempos de controle de peso, onde vale tudo - de dietas milagrosas a redução estomacal, parece um absurdo elogiar alguém que sempre exibiu excesso de peso.
Outrora a beleza da mulher não estava relacionada as atuais, como as macérrimas, não magérrimas como cunham as mídias errôneamente, modelos. Alguns quilos a mais não era feio e não atraente, somente a partir do final da década de 80 é que passou a recriminar quem estivesse acima do peso ideal.
Antes ser macérrimo era vinculado a miséria, desnutrição e gordura o contrário, era sinônimo de saúde.
Hoje muitos consideram pessoas que estão acima do peso como doentes ou portadores do mal que o excesso de peso pode trazer, sabe-se que todo excesso não presta, seja a magreza ou a gordura exagerada. E nem todos gordos tem diabetes altas ou qualquer outro mal.
Wilza Carla pertence ao passado, foi filha do seu tempo. Hoje seria apenas uma personagem de comédias de mal gosto sábado a noite, repetindo o mesmo bordão, reforçando o modismo da magreza vigente.
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