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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Saudade Eterna

’No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto’.


Aos 35 anos atingi o patamar que o escritor e poeta Fernando Pessoa descreve na poesia “Aniversário”, a cada ano um dos membros da família parte deixando eternas saudades.
 Esse ano foi à vez da tia Celinha, tão jovem ainda, resolveu nos deixar, restando somente à lembrança e uma filmagem que eternizou um beijo endereçado à mim.
Todas as recordações que tenho da minha Tia não são lineares, e tudo que é multifacetado se torna difícil de descrever.
 A última vez que estive com ela foi por volta do ano de 2006, depois a distância acabou por impossibilitar novas visitas, mas sempre recebia notícias. E quando recebi a péssima notícia que seria necessário fazer uma cirurgia acreditei fielmente que tudo iria transcorrer normalmente, uma vez que já a vida lhe reservou lutas e sacrifícios e que Ela bravamente venceu todas.
Infelizmente achou por bem não lutar mais, resolveu repousar eternamente, depois de uma vida inteira de luta, mas que valeu um grande prêmio: uma família bem estruturada e filhos responsáveis que estiveram ao seu lado todo tempo.

Certa vez li que as pessoas que amamos não morrem, vivem eternamente em nossos corações e que deixar de viver é só não ser visto, então Tia Celinha a Senhora será eterna, porque há muitos corações que há ama muito e basta lembrarmos-nos de Ti para ver que Valeu à pena! 

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