Não resisti e resolvi contar
minhas peripécias na cidade maravilhosa. Não foi uma viagem igual as demais,
aconteceu coisas que não estava no meu projeto, que pra falar a verdade não
tinha nenhum, o único que tinha desde que havia descoberto que poderia ir para
o Rio é que deveria ir para o Rio e ponto final. Confesso que a “dança Creu”
tem cinco velocidade e que a princípio não estava nenhum pouco tentado a ir.
Estava mais propenso a ficar, mas uma obrigação moral e cívica me impelia ao
Rio de Janeiro.
Cinco dias torrando ao sol, numa
cidade abafada, com tudo custando os olhos da cara, dormindo em um quarto
minúsculo e almoçando nos famosos “pé-sujo”, foi desgastante, sem dizer a
ladroagem de alguns comerciantes em cobrar valores exorbitantes de garrafa de
água chegando a 150% a mais do valor normal.
Nem tudo foi uma prova de
paciência, fiz coisas que me deu prazer, ficar à toa sem eira nem beira, nem
ramo de figueira, foi uma diversão à parte, conhecer pessoas com suas histórias
insólitas, entre outras coisas.
É indescritível ver a queima de
fogos de artifício na praia de Copacabana, foi simplesmente linda e o melhor
espetáculo aconteceu logo em seguida.
Algumas pessoas afoitas e alegres
quiseram começar o ano tomando banho, de roupa e tudo! Até aí normal, o pior é
que tinha rapazes muito educados e com a bexiga cheia se aliviando beira-mar,
enquanto o banho rolava solto. De repente aparece um rapaz trançando as pernas,
pára, e projeta o corpo cambaleante para frente e solta um jato de vômito na
água do mar. Água vai e água vem, urina e vômito se junta ao banho. Isso que é
começar o ano novo bem, um belo banho!
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