Algum tempo que estava querendo fazer um programa cultural e de preferência sem gastar muito, então lembrei dos dias que alguns locais onde a entrada é franca e ressolvi ir deixando a preguiça de lado.
Fiz o roteiro e levantei vôo, primeiro fui ao MASP e depois ao Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, todos passeios agradáveis e melhor nos dias em que não precisei desembolsar nenhum centavo.
Realmente vale à pena pagar para ver tantas obras de fama mundial, é de uma beleza ímpar, sem igual, mas fazer isso de graça é muito bom.
No MASP além do acervo permanente pude ver uma amostra itinerante da artista alemã Sigmar Polke, com toda suas experimentações, a amostra se chama “Sigmar Polke – Realismo Capitalista e outras Histórias Ilustradas, onde são apresentados trabalhos do período de 1963 a 2009.
Além das belezas da obra o que mais me chamou a atenção foi ver uma mulher loirinha de olhos claros munida com uma camera fotográfica em punhos tirando uma foto de um hidrante, como se fosse uma obra-prima ou uma expressão artistica das mais modernas, estava eu descendo para o subsolo para beber um café antes de sair e me deparei com a tal cena, achei um tanto inusitado, será que no país de origem da garota não existe mangueira, machados e outros objetos de bombeiros numa caixa de hidrante na parede? A arte ultrapassa linguagem, até um simples equipamento de bombeiros tem o seu valor artístico.
No Museu da Língua Portuguesa a amostra itinerante tive o prazer de ver foi “Oswald de Andrade – O Culpado de Tudo”, que ficou bem aquém para o modernismo do autor, poderiam ter inovado muito mais em termo de linguagem e apresentação, no próprio museu já vi mostras melhores, Fernando Pessoa, Clarice Lispector são exemplos de versatilidade e melhor aproveitamento, a do Oswald de Andrade faltou essencialmente cor, tudo era um preto e branco, parecendo um Brasil antigo e não modernista. Classifico-o como uma amostra solo em todos os sentidos.
Pinacoteca uma festa aos olhos de quem a visita, em termos de telas o MASP ganha em disparado, só que a Pinacoteca ultrapassa isso, sua beleza vai mais além, é completa. Ver esculturas, as amostras permanente, itinerantes, exposições fotográficas e por fim o melhor de tudo, as instalações. Só o prédio é uma obra a céu aberto, o projeto é um dos mais bonitos da cidade, todos que moram em São Paulo ou estão de passagem deveriam conhecer e de certo não esqueceria jamais.
Um fato me chamou atenção durante minha visita, saí e vi pela sacada o jardim da Luz e próximo ao estacionamento uma caçamba, dessas de recolher entulhos, estava jogado dez livros de capa azul junto com material a ser descartado, achei estranho como jogar no lixo livros sendo que esses poderiam ser doados a instituições ou bibliotecas, não fui até a caçamba para ver do que se tratavam, fiquei curioso, a beleza de dentro da Pinacoteca era tamanha que esqueci dos tais livros e voltei a contemplar as obras e o prédio.
Fiz o roteiro e levantei vôo, primeiro fui ao MASP e depois ao Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, todos passeios agradáveis e melhor nos dias em que não precisei desembolsar nenhum centavo.
Realmente vale à pena pagar para ver tantas obras de fama mundial, é de uma beleza ímpar, sem igual, mas fazer isso de graça é muito bom.
No MASP além do acervo permanente pude ver uma amostra itinerante da artista alemã Sigmar Polke, com toda suas experimentações, a amostra se chama “Sigmar Polke – Realismo Capitalista e outras Histórias Ilustradas, onde são apresentados trabalhos do período de 1963 a 2009.
Além das belezas da obra o que mais me chamou a atenção foi ver uma mulher loirinha de olhos claros munida com uma camera fotográfica em punhos tirando uma foto de um hidrante, como se fosse uma obra-prima ou uma expressão artistica das mais modernas, estava eu descendo para o subsolo para beber um café antes de sair e me deparei com a tal cena, achei um tanto inusitado, será que no país de origem da garota não existe mangueira, machados e outros objetos de bombeiros numa caixa de hidrante na parede? A arte ultrapassa linguagem, até um simples equipamento de bombeiros tem o seu valor artístico.
No Museu da Língua Portuguesa a amostra itinerante tive o prazer de ver foi “Oswald de Andrade – O Culpado de Tudo”, que ficou bem aquém para o modernismo do autor, poderiam ter inovado muito mais em termo de linguagem e apresentação, no próprio museu já vi mostras melhores, Fernando Pessoa, Clarice Lispector são exemplos de versatilidade e melhor aproveitamento, a do Oswald de Andrade faltou essencialmente cor, tudo era um preto e branco, parecendo um Brasil antigo e não modernista. Classifico-o como uma amostra solo em todos os sentidos.
Pinacoteca uma festa aos olhos de quem a visita, em termos de telas o MASP ganha em disparado, só que a Pinacoteca ultrapassa isso, sua beleza vai mais além, é completa. Ver esculturas, as amostras permanente, itinerantes, exposições fotográficas e por fim o melhor de tudo, as instalações. Só o prédio é uma obra a céu aberto, o projeto é um dos mais bonitos da cidade, todos que moram em São Paulo ou estão de passagem deveriam conhecer e de certo não esqueceria jamais.
Um fato me chamou atenção durante minha visita, saí e vi pela sacada o jardim da Luz e próximo ao estacionamento uma caçamba, dessas de recolher entulhos, estava jogado dez livros de capa azul junto com material a ser descartado, achei estranho como jogar no lixo livros sendo que esses poderiam ser doados a instituições ou bibliotecas, não fui até a caçamba para ver do que se tratavam, fiquei curioso, a beleza de dentro da Pinacoteca era tamanha que esqueci dos tais livros e voltei a contemplar as obras e o prédio.
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