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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Presidente(a) Não Fale...

Cena de Terror

Chego a minha casa depois de um dia inteiro de trabalho, ligo a televisão e começo a mudar de canal, da Rede Globo, SBT, passo direto pela Record, continuo sapeando e volto para o SBT. Assisto ao inicio do Jornal e fico chocado com o que vejo, inicia-se o jornal com uma cena de dar medo, um linchamento de um rapaz que fora tirado a força de um posto de saúde e policiais que estavam perto nada fez. O rapaz linchado era acusado de matar outro rapaz a facadas durante um jogo de futebol.

Nada justificava o linchamento, uma vez que quem deveria fazer justiça é o Judiciário e não os populares. Foi a pior cena que vi em um começo de jornal, realmente o SBT superou em mau gosto o inicio de um momento onde temos para nos mantermos informados, não estava preparado para tal cena brutal, se não estivesse sentado em meu sofá teria caído para trás, e o pior reprisou a cena várias vezes. Não assisto jornal “mundo-cão” igual ao apresentado pelo jornalista Datena por não concordar com esse exibicionismo nojento e mal educado.

Por favor, não fala presidente(a)

Quase não vemos a presidente (a) Dilma falar e quando isto acontece não sai nada de brilhante, fala nada de grande, o que diz é o que qualquer Zé-qualquer falaria.

Chego a sentir vergonha de uma década o Brasil ser governado por quem não sabe falar em público, será tão difícil falar em público com coerência.

Antes, um homem com poucas instruções e criando num ambiente onde o faz parte e até perdoável não ter refinamento, mas uma mulher com formação acadêmica e pelo fato de ser mulher já é um diferencial. Uma pena o Brasil sai perdendo, infelizmente não temos uma representante que faz jus a condição de mulher inteligente e que possui o maior cargo em um país.

Duas vezes nessa semana falou e falou mal, da tragédia no Centro do Rio de Janeiro a Cuba.





segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Reunião de Trabalho

Reunião de trabalho, em pauta um velho problema que já tirara o sono de muitos. Todas as fórmulas mágicas já foram testadas e nada surtiu efeito, muitos palpiteiros tem sempre uma novidade para sanar o problema e nada acontece. O achismo impera sempre nessas reuniões.

Falta vontade de fazer o mesmo com organização e pronto o problema já estaria resolvido ou pelo menos minimizado, escrevendo assim parece também uma solução mágica, mas não é.

Pode se criar as metodologias mais eficientes e nada vai acontecer se o fator organização não for levado a sério.

Foram discutidos novos métodos e como fazer para resolver o antigo problema. Poucas idéias surgiram, mudaram a forma como algumas foram apresentadas em outras épocas e o conteúdo continuou o mesmo.

Cheguei a sentir vergonha de ver tantas pessoas reunidas e nada de útil ser decidido, ficando na mesma. Uns queriam apresentar mais do mesmo e alguns só faltava fechar o olho e roncar tão interessados que estavam na reunião.

Uma Idéia antiga que fora resgatada vai ajudar a minimizar o problema e outra nova idéia vai facilitar também o processo.

Nada disso vai resolver o problema, o cerne não fora discutido, quando chegou a hora de colocar o dedo na ferida houve desculpas e um silêncio mudo, se isso existe, ficou certo constrangimento em apontar qual setor não está trabalhando corretamente e atrasando todo o processo. Ao mapear onde o serviço fica parado chega a alguns setores e ouve desculpas e um apontar sem apontar o setor vizinho, a confusão se arma, as vozes se alteram e nada é decidido, começa novamente a soluções paliativas com esperança de conseguir resolver o problema em pauta.

No final fica a esperança de que teremos dias melhores e que todos irão colaborar para que o andamento seja o melhor possível.

Finda a reunião fica os comentários de corredores, o descrédito total, a demagogia de quem deveria procurar organizar o setor do qual é responsável ao invés de torcer o nariz.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

São Paulo, 458 anos...


São Paulo 458 anos, a cidade está em festa, mais um aniversário e os velhos problemas se acumulam. Nada de novo.
A região da Luz ainda não vive seu momento de glória, ainda vive no auge da degradação, seja dispersando os  usuários de crack ou tentando revitalizá-la nada ainda mudou.
Prédios são invadidos e as autoridades não fazem nada, o transporte público, saúde, continua um caos. Isto na maior e mais importante cidade da América Latina.
Dizendo assim  parece que só olhamos para as coisas ruim dessa grande metrópole, claro que existe coisas muito boa nessa cidade, Cinema, Música, Teatros, Comida, Trabalho, enfim tudo que interessa a quem gosta de viver bem e se divertir.
Quase todo o dia passa por uma esquina famosa de São Paulo que foi cantada em verso e prosa pelo baiano Caetano Veloso, que depois da música Sampa fez com que a esquina tivesse um ar todo especial, e hoje a vejo com tristeza por ver um prédio antigo ocupado por Sem-Teto da FLM, que deixaram o imóvel praticamente destruído depois que o invadiram, as paredes estão pichadas, o local sujo.
Desde que o prédio fora fechado com a proibição dos Bingos, mantinha uma expectativa de como seria ocupado, sempre imaginei um Café, ou um bar no tipo do Bar Brahma, que fica na esquina oposta ou qualquer outra ocupação menos por um bando de desocupados que ao invés de valorizar a cidade a transforma em um cortiço a céu aberto.
Infelizmente a cada esquina dessa grande e boa cidade temos que conviver com essas pessoas que infestam e degradam a cidade e as autoridades nada fazem para evitar a degradação.
Mesmo com essa disparidade, essa cidade merece todo o amor de quem a aqui vive ou está de passagem.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um dia com Julio Rocha

Quando encontrar o ator-modelo Júlio Rocha façam o favor de não deixá-lo passar em branco, façam a maior festa possível, senão ficará infeliz e pode entrar numa crise sem precedentes.
Sábado último o tal ator foi a um estabelecimento comercial buscar um produto que havia encomendado só que antes havia ligado autorizando as funcionárias a levarem suas câmeras para fotografá-lo.
Durante algum tempo foi e fez a festa das garotas do local, posou para várias fotos, elogiou um par de mulheres, sendo galanteador com todas das feias as bonitas.
Gabou-se o tempo todo, apareceu mais que um pavão, praticamente foi a própria tiete de si, se exibiu e saiu mais irradiante do que entrou.
Não parecia um homem acostumado com a arte de interpretar, não lembrava em nada alguém que havia começado aos quinze anos, tendo estudado em conceituados estabelecimentos de interpretação. Parecia uma “Celebridade Instantânea”, gozando dos poucos minutos de fama.
Não esqueçam quando cruzar com ele não deixe de lançar sobre seu pescoço fazendo o crer que é o maior, mas cuidado o pai do rapaz pode interferir não deixando as moças mais alvoroçadas se aproveitar demais.
Todas tietes

domingo, 22 de janeiro de 2012

Was good while it lasted

No need to forgive me I was not fair to your love, I acted out of selfishness keeping with me not for love, indulgence.
My love started with a hand on his knee and ended with a foot in my ass, and this anatomical part (leg) who was her in my memory.
Two years earlier he had ceased to exist what he felt, had lost by you can not afford indifference of a farewell, I went to the bag as you would in return told him everything he had done to humiliate, show that he lived and had sure otherwise.
He had to punish those who had despised me in a moment of anger, sadness did, turned to distrust all that was most beautiful, aborted love.
Ceremony is just a polite way of saying that there is more opportunity for change, life has made us so different people, even in four years nothing happened to change us, we are still odd people, closed to new learning, not love anyone but ourselves.
We were unable to love anyone during that time, I would have someone and wanted to have owned and found a landing in my arms weak to be endured that were not. Transformed into two islands separated by streams so strong that if we throw it drown in our solitude.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Um dia, um trago

São Paulo, Centro, sábado nublado, encontro-me num boteco sujo e mal cheiroso, sento e peço uma caipirinha. Recuso a bebida com vodka, prefiro à clássica, peço que a façam com cachaça.
Demoram a trazê-la, fixo meu olhar às flores de plástico que adornam o ambiente, as flores não me emocionam. Sua inflorescência em capítulo de um rosa inerte rouba toda minha atenção que só desvia para as folhas cobertas de poeiras.
Servido e mal servido trago cada gole a quem batizo de pior caipirinha que sorvi em minha vida, sendo pior até que o vinho São Thomé.
Entre uns goles e outros sinto garganta rasgada cada centímetro pela bebida que fora mal preparada, diferente de outras que já havia tomado, fazia jus ao ambiente, tão ruim o preparo como o ambiente.
Dois homens se abraçam, despedem-se e cada um segue o seu rumo, destinos opostos. Outro parado com expressão infeliz acende um cigarro, sinto o cheiro de cigarro barato a cada tragada a expressão de triste se transforma em careta, deveras além do cheiro o gosto não deve ser o mais palatável.
Duas e indecorosas “mulheres independente” entram rindo de um riso frouxo e alto, desvendando os dentes podres, a boca escancarada sai palavras obscenas de fala rápida e desconexa. Tudo nelas parece triunfar do dente estragado, das palavras “sujas”, do umbigo saltado adornado por um enfeite deixando o maior do que realmente é.
Uma gorda senta  à uma das mesas ensebadas e devorando um sanduíche como se tivesse “vindo da Etiópia”,mastigando rápido e de boca aberta, a gordura do lanche escorrendo entre seus dedos que não se dá ao trabalho de limpá-los.
O cheiro de cachorro molhado, o barulho do salão começa a me incomodar, levanto e saio como entrei sem sentir saudades e sem peso de consciência de estar num pé-sujo do Centro em companhia de um trago ruim em sábado nublado.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O tal Pundonor Militar

Algumas coisas na vida de tão dramática se torna cômica, no Exército tudo pendia para o lado cômico e se assim não fosse era dramático por excelência.
Um Soldado a quem não mais recordo o  nome  mas ainda tenho a fisionomia do sujeito em minha mente, um cara magro, feio e com um nariz de turco ou equivalente fora flagrado fumando um enorme cigarro de maconha na guarita durante o serviço de guarda. Cigarro é simpatia da minha parte dizer estava mais para um charuto tamanho família.
Pego e preso fora expulso e no documento que por ser confidencial veio parar em minhas mãos indevidamente li algumas palavras que nunca mais sairam de minha mente, era citado como tal atitude do Soldado havia ferido a Honra e o Pundonor Militar.
Besteira tais palavras, Honra o tal Soldado poderia até saber, Pundonor dúvido que ele não sabia e por ser uma palavra não bonita fui ao dicionário e vi o seu significado que não era nada do que Brio ou Sentimento de Dignidade, enfim se podem complicar por que facilitar?
Um ano antes outro Soldado foi pego com um cigarrinho do capeta e o Coronel Morata, então comandante da Unidade não expulsou o Soldado infrator por não achar justo punir tão severamente um jovem que teria a vida toda pela frente.
Mesma Unidade e Comandantes diferentes e atitudes também, desde que Salve o Pundonor, tudo é válido!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

The art is inconvenient

There are people who do not know the measure of words, how can they forget to put people in a frock, causing problems with words or how they are told.

I know some people so do not be careful what you say, always doing the most inappropriate way possible to become an inconvenience exacerbated.

Any word in the mouths of people unhappy with this gift can cause more damage that a nuclear war, can create any number of problems which should not comment or wrong way or at the wrong time.

Knowing the steps in the words and avoids all unhappiness is synonymous with education and political knowledge.

Words hurt, hurt the pride and disrupt friendships and family relationships.

Know how to use them for their own benefit or that of others is an art that few have, politicians use it as none but a few that can make a sentence a war or peace depending on interest.

The person I have in mind when writing these lines never uses words to create peace, your intention may not be the best in the end nothing was said came out as an innocent and childlike, always gets the bitter taste of inappropriate words.

Fortunately the weather is a great ally for those who have to live with people problems, learn to overcome situations and not appreciate the "sweet words" uttered by them. Great care is, sooner or later end up being victims of these people.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Upside Down

Come Together

In search of the ideal company I ended up alone with only the company of the play "Cyrano de Bergerac," a production which was very good and exciting, platonic love for Roxanne's Cyrano is very touching. The chair next to me that was reserved for those who had chosen was occupied by a beautiful woman who donated the ticket as it had no more use for me.
I was angry for having been alone, three times a week, the first trip to the museum and the theater after all canceled and not my will, always with an excuse and the only company I had was my own.
Served to show me that I am more alone than ever and has helped to blur what is still believed to feel.
To help me heal the pain of horn an idiot talking more than necessary in the lobby of the theater, making me hate him for gossip.


Something


In good company

I prepare myself, I take my bath, do not skimp on my best perfume, little will be going to a meeting.
I come home tired from work, the day was quiet, the fatigue comes from waking up too early in the week builds up on the last day and nothing is as it should.
Life as we have said is a surprise box if you are always playing tricks on unsuspecting, one day we are well and in the other world comes crashing down on our heads, looking like a badminton where not to drop it.
A meeting that had marked earlier days was scrapped at the last minute and not lose the entry of a play my brother invited me to attend, and was liked. I also like to have a good company, always brother brother, was the company expects that night.
This meeting will also be in the same theater, "Cyrano de Bergerac" is the part that I will watch.
I do not know the story, the only information I have is that the character has a big nose and the history and French and alone. It was for lack of curiosity since there are many movies and book a willingness to whom it may concern and for some reason did not interest me.
Only this time is different, the meeting attracted me to know the history of French big nose.
Unfortunately the other part required the presence of those who did not. It was not a part to do with a relative, but with a company so to speak, just not as good company.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Sexta-Feira 13

Se encontrares um gato preto não corra na frente dele, com  isso pode assustar o bichano e lembre-se não devemos maltratar os animais e afinal de contas o azar só existe para quem não tem coragem de lutar pela sorte preferindo ficar ao léu dependendo da sorte e levando a vida na aba alheia.
Curta todas as sextas-feiras independente se é 13 ou qualquer outro dia!


Minha morte em Sonho

Nesta noite que se passou sonhei que havia levado dois tiros e morrido, quando dava por mim estava em um lugar branco e limpo e a minha frent um homem igual ao ambiente, dizia-me que poderia voltar e ver meus familiares, pedi para não me ver no caixão ou no meu velório. Ele sorriu e concordou.
No momento seguinte estava em casa, podia ver todos e eles não podia me ver, uma sensação boa, só que estava querendo psicografar algo para minha mãe, então comecei a ditar para destruir alguns materiais que tinha no meu quarto e que estava bem e muito feliz. Minha mãe leu e ficou triste.
Estava toda minha família reunida na sala e minha tia Mirinha tirava foto de todos e em uma delas foi captada minha imagem ao lado da minha irmã Cristiane, todos tomaram um susto, achei graça e fui para próximo da janela ver todos e novas fotos minha imagem apareceu.
Não foi um sonho de terror, foi a primeira vez que sonho com morte e gostei, no sonho me sentia livre e em paz, uma sensação muito boa.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cartas de Amor de Flavio Graff

Cartas de Amor, uma peça de Flavio Graff e Emílio de Mello, com Dedina Bernadelli, Felipe Storino, Fernando Alves Pinto e Flavio Graff. É uma das surpresas nos palcos paulistanos, em cartaz no CCBB é uma peça musical ou como eles definem Electropoprockoperamusical.
Falando de sentimento, mais específico o Amor a peça aborda o sentimento de estar sozinho(a), a solidão do fim de um romance e talvez a alegria do inicio de outro.
A narrativa rápida e cantada tive a impressão de estar assistindo ao musical "Camelot" moderno ou como 'fim de caso e inicio de amizade', pois a alternancia dos três personagens parece um discurso ao amor livre.

Ao chegar ao Centro Cultural Banco do Brasil subi até o terceiro andar onde seria apresentada a peça, como não tinha certeza se seria ali mesmo, perguntei a um rapaz que estava pelas imediações que confirmou que sim e com uma caderneta à mão pediu-me para escrever uma história de amor que deu certo ou errado porque durante a peça faria uma surpresa. Como não padeço do mal de amor, não tenho caso passional nem bem ou mal para escrever, então escrevi uma frase romantica-trágica "Teu olhar é como o Oceano, bonito e traiçoeiro, quando percebo já estou me afogando" e no final realmente foi dita, agora já estou me considerando um dramaturgo e melhor de uma ótima peça.
Fernando Alves Pinto sempre ótimo, estava entre leve e cheio de graça, na medida certa.



Pequenas Notas


Desastres Naturais

Não preciso nem escrever nada a respeito das chuvas que assolam as cidades brasileiras e muito menos as consequencias que causam.
Todo ano é a mesma história, nada muda, chuvas e mais chuvas e mortes aos bagotes. E o pior não são as mortes, é ler, ouvir nos noticiários a frase: "Desastre natural". Creio que sendo desastre já perde toda naturalidade possível. Mas essa frase só serve para desculpar a negligência, o descaso com a população em geral, todos os dias terrenos são invadidos e as construções irregulares se multiplicam colocando em risco famílias inteiras. Afinal de contas é mais fácil desculpar as nossas faltas culpando a mãe-natureza, desastre natural.

Aparando as arestas

Uma das coisas que não gosto e periodicamente tenho que fazer é cortar o cabelo, se pudesse deixaria bem grande cortando-o o menos possível, de preferência com um profissional surdo, mudo, cego, em estado vegetativo, não me apetece o fato de ter alguém próximo ao meu ouvido falando besteira o tempo todo e no final o resultado nunca é o melhor.
Ontem cortei o cabelo numa cabelereira diferente e a mania delas são as mesmas, não perde o momento e a orelha alheia para despejar um monte de absurdos, ouvi de negros a homossexuais, da cracolândia a pessoas arrogantes. Não que consersar seja algo desagradável, pelo contrário, gosto muito e aprendo bastante, o ruim é quando somos obrigados a ouvir absurdos pontilhados de opiniões preconceeituosas e sem nexo. Não pude mandar calar, ela estava com uma tesoura e navalha a sua disposição...

Ato de desonestidade

De manhã, lotação entupida até o teto, um rapaz desce pela porta da frente e o combrador pede que alguém gire a catraca para ele. Uma moça que seria a próxima a passar pela catraca, ao invés de girá-la e ficar no mesmo lugar e só passar quando utilizasse o seu vale-transporte (cartão), aproveitou e passou na vez do rapaz e não passou o cartão. Fiquei observando a falta de carater da fulana, não que isso me fosse da minha conta e realmente não era. O que me chamou atenção foi a vestimenta da pilantra, ela é evangélica, uma crente e pelo visto safada e mal carater.
Se aproveitar de uma situação daquelas só mostra o tamanho de honestidade que ela carrega dentro de si, a vi como uma ladra, uma ratazana safada que se esconde atrás de uma religião, mostrando uma imagem a que não é.
Para não perder a oportunidade, antes de passar o meu cartão a perguntei se ela não iria passar o cartão, uma outra moça a defendeu que ela já havia passado, no que retruquei que fora no cartão do alheio e por não ter papa na língua ainda disse: "Como existe pessoas safadas e desonestas e por cima crente!", a fulana ficou vermelha e não passou o cartão.
Uma coisa de bom ela tem, é firme na sua convicção, é uma salafrária de opinião.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Programa Cultural

Algum tempo que estava querendo fazer um programa cultural e de preferência sem gastar muito, então lembrei dos dias que alguns locais onde a entrada é franca e ressolvi ir deixando a preguiça de lado.
Fiz o roteiro e levantei vôo, primeiro fui ao MASP e depois ao Museu da Língua Portuguesa e a Pinacoteca, todos passeios agradáveis e melhor nos dias em que não precisei desembolsar nenhum centavo.
Realmente vale à pena pagar para ver tantas obras de fama mundial, é de uma beleza ímpar, sem igual, mas fazer isso de graça é muito bom.
No MASP além do acervo permanente pude ver uma amostra itinerante da artista alemã Sigmar Polke, com toda suas experimentações, a amostra se chama “Sigmar Polke – Realismo Capitalista e outras Histórias Ilustradas, onde são apresentados trabalhos do período de 1963 a 2009.
Além das belezas da obra o que mais me chamou a atenção foi ver uma mulher loirinha de olhos claros munida com uma camera fotográfica em punhos tirando uma foto de um hidrante, como se fosse uma obra-prima ou uma expressão artistica das mais modernas, estava eu descendo para o subsolo para beber um café antes de sair e me deparei com a tal cena, achei um tanto inusitado, será que no país de origem da garota não existe mangueira, machados e outros objetos de bombeiros numa caixa de hidrante na parede? A arte ultrapassa linguagem, até um simples equipamento de bombeiros tem o seu valor artístico.
No Museu da Língua Portuguesa a amostra itinerante tive o prazer de ver foi “Oswald de Andrade – O Culpado de Tudo”, que ficou bem aquém para o modernismo do autor, poderiam ter inovado muito mais em termo de linguagem e apresentação, no próprio museu já vi mostras melhores, Fernando Pessoa, Clarice Lispector são exemplos de versatilidade e melhor aproveitamento, a do Oswald de Andrade faltou essencialmente cor, tudo era um preto e branco, parecendo um Brasil antigo e não modernista. Classifico-o como uma amostra solo em todos os sentidos.
Pinacoteca uma festa aos olhos de quem a visita, em termos de telas o MASP ganha em disparado, só que a Pinacoteca ultrapassa isso, sua beleza vai mais além, é completa. Ver esculturas, as amostras permanente, itinerantes, exposições fotográficas e por fim o melhor de tudo, as instalações. Só o prédio é uma obra a céu aberto, o projeto é um dos mais bonitos da cidade, todos que moram em São Paulo ou estão de passagem deveriam conhecer e de certo não esqueceria jamais.
Um fato me chamou atenção durante minha visita, saí e vi pela sacada o jardim da Luz e próximo ao estacionamento uma caçamba, dessas de recolher entulhos, estava jogado dez livros de capa azul junto com material a ser descartado, achei estranho como jogar no lixo livros sendo que esses poderiam ser doados a instituições ou bibliotecas, não fui até a caçamba para ver do que se tratavam, fiquei curioso, a beleza de dentro da Pinacoteca era tamanha que esqueci dos tais livros e voltei a contemplar as obras e o prédio.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A Arte de Dormir Comigo

Li certa vez na revista Veja que timidez é não saber vender laranja, quem não consegue vender a própria imagem não consegue ser um bom vendedor, que não há diferença nessas duas coisas. Achei interessante a visão do autor da tal crônica, e mesmo gostando não entendi a associação de vender a imagem e ser tímido.
Sempre fui um tímido inveterado e isso só me fez mal, passei por situações de puro constrangimento e algumas vezes fui salvo por ser tímido.
Quando servi o Exército, fui designado para trabalhar na Seção de Mobilização, conhecida como Sec Mob, que maldosamente era chamada de Sec Dorme, alguns acreditava que não fazíamos nada, puro veneno, trabalhávamos muito.
O primeiro dia que fui para lá estava acompanhado do soldado Valmir, então entrei e cumprimetei à todos e sentei no meu lugar, no dia seguinte como estava sozinho, já que o Valmir estava de serviço de guarda, fui obrigado a entrar sozinho e por excesso de timidez abaixei a cabeça entrei e sentei-me no meu lugar. Não passou nem um minuto e ouço uma voz vindo do fundo da seção, era do cabo da PM Celso, dizendo “Dormi acompanhado”, nessa hora quase tive um infarto fulminante, fiquei sem saber o que fazer. Respirei fundo e pensei na hora do almoço entro e cumprimento todos, foi o que fiz quando retornei do almoço, enchi o peito de falei bem alto “Boa Tarde” e novamente no fundo da sala a mesma voz fala dessa vez: “Acordou”, a seção se rompe de rir e eu mais uma vez não sabia onde enfiar minha cara de tanta vergonha, e como sou brasileiro de não desisto nunca, iria poder consertar meu erro na manhã seguinte.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Nulidade Oral II


O tempo passa e algumas pessoas não aprende nunca, comete os mesmos erros, contradiz sua condinção de pessoa, primeiro diz algo e depois desdiz,usando palavras diferentes e não percebe o quanto está falando besteiras.
Fico sentado em cima do muro vendo e ouvindo, prestando atenção em cada palavra e espero que cada palavra dita seja o prego para fechar o caixão dos linguarudos de plantão.
Talvez a frustação dos linguarudos foi nunca terem se igualado ao alvo de tais palavras, infelizmente para essa gente sem valor, carisma e luz própria não é algo que se conquista durante a vida, quem as tem trás consigo desde o nascimento, os pobres diabos são obrigados a contetar em viver na maledicência, se roendo de inveja e criando um passado glorioso que a cada parte contada só é revelada o quão distante estão carisma de outrem.
Alguns tentam, outros simplismente são, sem esforço, porque somente são. Em suma morram de inveja e despeito seus RECALCADOS.

O último porre do ano ou Promessa de Ano Novo


Quem está triste nunca deveria fazê-lo em dias chuvosos, bebida e tristeza é algo que não combina, principalmente em dias cinzentos.
Combinação de álcool e tristeza sempre termina com vômito, dor de cabeça e gosto de guarda chuva na boca no dia seguinte, sem contar a falta de trava na língua que a bebida causa, acabamos por falar demais.
Minha promessa par a este ano talvez seja um tanto insólita, só beber quando tiver motivo, só motivo alegre, nada que possa me deprimir. Sei que seria mais fácil prometer não beber já que não sei quando poderei beber e me sentir alegre, posso estar me sentindo bem e derepente baixar um baixo-astral igual ao do filme da Xuxa e lá se foi minha promessa.
Vou me transformar em um abstêmio de primeira, vou fazer regime, exercícios, ser um bom menino, não fazer pipi na cama, não fazer mal criação, respeitar os meus pais, epa! Isso é letra da música do Carequinha!
Melhor ficar na promessa de não fazer promessa, assim não comprometo o meu ano com promessas que não irei cumprir.
A do álcool não é só promessa é  uma certeza que deverei cumprir para evitar maiores dores de cabeça.













Enquanto tento dormir


Tento dormir e ouço vozes, nenhuma delas vinda do além, vem de outro comodo que é um incomodo aos meus ouvidos.
Ligo meu computador e resolvo escrever essas linhas para fazer o tempo passar, ligo meu aparelho de som portátil e coloco meu fone de ouvido e ouço outras vozes, só que dessa vez o que escuto não fere a minha inteligencia e não me ofende.
A voz do Roger do Ultraje à Rigor cantando “É tudo filho da puta” diz o que estou pensando e sentindo e que não devo pronunciar, devendo prestar essa homenagem aos meus ouvidos e poupando os ouvidos a que merecia escutar, talvez ficassem ofendidos com a palavra descortez e fossem dormir, deixando de cuidar da vida alheia e deixar de falar em morte, porque estava quase a produzir um defunto ao lado de tanta raiva que o assunto estava me causando.
Por um momento ouço o silêncio vindo do comodo que outrora me estava tirando o sono, retiro o fone de ouvido e ouço o tic-tac do relógio de parede e já vai tarde (ou cedo, talvez). Enfim posso desligar o computador e dormir em paz.