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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Paz Mundial


Levanto, me arrasto até o chuveiro, deixo a água cair e levar meu sono ralo a baixo.
Engulo um café preto e saio rápido, muito rápido para não perder a condução, cheia, cheia não - lotada.
Tropeço num pombo morto, com a asa quebrada, sangue espalhado pelo esfalto gasto, penas espalhadas, tudo se espalha dentro de mim também.
Símbolo de paz mundial está agora destruida, numa manhã fria e cinzenta.
Não posso mais acreditar na pacificação das favelas do Rio de Janeiro, na paz na Líbia, na África, no Mundo.
Uma pomba jaz aos meus pés e eu atrasado não paro para rezar pela sua alma de paz, ando mais rápido e desvio da asa arrancada para não sujar meu sapato que gosto muito.

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