sábado, 13 de agosto de 2011
Churrascaria
Tilintar de talheres e risos acompanhados de olhares discretos, que no entanto se revelam indiscretos. O que o outro come e a quantidade, um exercício silencioso de conhecer os hábitos alheios sem invadir a privacidade. Um mundo paralelo acontece dentro de um restaurante, alguns olhares se cruzam, e falam sem precisar de palavras.
Todo ambiente irradia uma atmosfera de concessão, o prazer em poder apreciar um bom alimento, tendo ao lado pessoas bonitas e bem vestida, despreocupadas .
Entro pela primeira vez numa churrascaria e não como nenhum pedaço de carne vermelha. Ataco o setor de salada e comida japonesa, tudo isso acompanhado de uma boa e brasileira caipirinha.
Uso o indicador de mesa como descanso para o copo de caipirinha, começam a oferecer todo tipo de carne. Fico sem entender nada, com minha cara de espanto, sou logo advertido que não se trata de um descanso de copo e sim um sinalizador para os garçons.
Gafes à parte, me divirto em uma churrascaria comendo comida japonesa e salada.
Vou embora com uma sensação de missão cumprida, finalmente estive numa churrascaria e não coloquei nenhum pedacinho de carne vermelha na boca.
As vacas puderam dormir em paz, diferente dos vegetais e peixes, nenhum passou por mim despercebidos.
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