domingo, 10 de julho de 2011
Final de semana, aproveito para limpar minha caixa de e-mails, deletar algumas mensagens pessoais e alguns lixos eletrônicos, em cada e-mail abro e vejo o que é e se for interessante guardo numa pasta e se for corrente ou mensagens desinteressantes.
Em um desses me deparo com um que recebi a quase cinco anos atrás, era de uma psicologa que criticava um filme pelas cenas fortes e palavras de baixo calão' e a má influência que poderia ser para as crianças brasileiras. Realmente o filme não é um dos melhores que já vi e também não é um dos mais forte que já assisti, é somente um filme.
Na época enviei uma mensagem para quem me havia mandado o e-mail, recebi logo em seguida uma nova mensagem criticando minha postura, sendo que deveria concordar plenamente com a opinião que estava sendo enviada de graça para minha caixa de mensagens.
Relendo as mensagens de resposta, vi que minha opinião nada mudou, continuo achando que o filme em questão não é para criança assistir e os pais devem ter controle sobre os que ainda estão sob sua responsabilidade e controlar o que deve ou não ver, ler e ouvir, a educação escolhida é de responsável de cada família.
Em uma parte da mensagem enviada por mim, escrevo em uma parte “cada um procura aquilo que quer ver”, ainda continuo também acreditando nisso. Os opostos ao contrário que dizem não se atrai, os iguais é que se atraem, só procuramos o que nos atrai de alguma maneira, para o bem ou para o mal.
Querer modular o que as pessoas adultas irão assistir ou ler é colocar uma venda nos olhos do aprendizado, tolher o direito de escolha e discernimento de cada um. No caso de uma criança sou a favor pelo controle conforme pela faixa etária, muita informação na época errada pode ocorrer algum desvio, já que essa fase da vida é de formação.
Verdade seja dita, a psicologa queria fazer bonito com o chapéu alheio. Quem assisti os telejornais ou lê revista ou jornais em circulação não vai encontrar nada de mais fraco que o filme.
Mostrar um personagem transgressor que leva uma vida exagerada e colhe o fruto do descontrole a que estava submetido, não é exemplo para ninguém não seguir, depois dele outros tantos fizeram e continuam fazendo o mesmo ou até pior. Tudo é conseqüência da escolha de cada um, independente da educação recebida.
Hoje tudo é água passada, a pessoa em questão voltou a enviar algumas mensagens, não como antes, e de certo não deve mais lembrar da antiga contenda eletrônica que teve comigo. De certo já deve ter visto na tela da televisão fatos mais graves do que o filme e não usou o controle para tirar dos olhos dos filhos as cenas ou palavras que é um circo dos horrores da vida real.
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