Depois de um dia de trabalho
voltando para casa me deparei com uma cabine onde havia uma placa com alguns
dizeres e uma palavra estava escrito de maneira incorreta: Puçera!
Parei e fiz menção de tirar uma
foto e publicar na internet para fazer graça, só que ao ver que a cabine
pertencia a um senhor de barba fiquei com vergonha de querer fazer graça com
algo tão bobo, que desisti na mesma hora. Afinal erros de português todos
cometeram e com que direito tenho eu de julgar a forma como aquele senhor se
comunica. Já que vi o erro poderia ter feito uma placa nova e explicar o erro e
dar a sugestão de troca. Não o fiz, nem uma coisa e nem outra, afinal nada
disso me diz respeito, continuei meu caminho cuidando da minha própria vida,
deixando a vida dos outros para lá.
Esse jogo de consciência foi
desperto graças ao vídeo que havia recebido dias antes sobre o conto “O Cego e
o Publicitário”. Afinal, comunicação é o ato de expressar algo e o outro
entender, fácil assim!
O CEGO E O PUBLICITÁRIO
Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um
boné a seus pés e um pedaço
de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
de madeira que, escrito com giz branco, dizia:
" Por favor, ajude-me, sou cego ".
Um publicitário, da área de criação, que passava em
frente a ele,
parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o,
pegou o giz e escreveu outro anúncio.
parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o,
pegou o giz e escreveu outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do
cego e foi embora.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
Pela tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola.
Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.
O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se
havia sido ele
quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário respondeu:
quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali.
O publicitário respondeu:
" Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio,
mas com outras palavras ".
Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia:
"HOJE É PRIMAVERA EM PARIS E EU NÃO POSSO VÊ-LA"
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