Comecei a ler “A carne e o Sangue”, de Mary Del Priore, sobre o triangulo amoroso do imperador do Brasil, depois de Portugal, com sua esposa a Imperatriz Leopoldina e a tão conhecida dos brasileiros, Domitila de Castro e Canto, a Marquesa de Santos.
Não havia ainda lido nenhum livro da historiadora, somente algumas reportagens para uma revista de história, que acabou virando história por falta de leitor, eu era assinante de tal revista e através dela pude ler uma entrevista e matérias da Mary Del Priore.
Não havia me interessado pelo triangulo amoroso de Dom Pedro I, uma vez que é sabido de todo brasileiro com interesse em história, nos livros didáticos o caso extraconjugal do imperador é sempre descrito e para quem como eu gosto de cinema já assistiu o Tarcísio Meira como Dom Pedro, Glória Menezes como Marquesa de Santos, sob direção do grande e já falecido diretor Carlos Coimbra, com produção de Oswaldo Massaini. Corre a infame piada da década de setenta quando o filme foi lançado que alguns vestibulandos respondiam assim quando se defrontava com a pergunta: - Quem foi que deu o grito do Ipiranga? Respondiam: Tarcísio Meira com produção de Oswaldo Massaini. Piada à parte o fato que não é novidade para ninguém da existência da Marquesa na história do Brasil, mesmo não sendo de suma importância para a política da época.
O livro mostra além dos personagens de praxe, o local comum que era o Brasil do período.
Um fato interessante que achei no livro não são as novidades sobre a vida da Imperatriz Leopoldina e menos os pormenores da relação do Brasil e Portugal, foi algo sutil. Quem leu 1822, de Laurentino Gomes, sobre a independência do Brasil, vai notar que a capa de ambos são vermelha. No livro anterior, 1808, de Laurentino Gomes a cor da capa era amarelada, como algo velho.
Pode parecer mera coincidência, uma vez que a editora dos livros sobre D. Pedro I são diferentes, mas não sei o porquê a figura do Imperador remete a cor vermelha.
No filme Carlota Joaquina – Princesa do Brasil, da Carla Camuratti, a atriz Marieta Severo está com um vestido vermelho na capa do filme, cor dos espanhóis, sua nacionalidade, diferente do D. Pedro que era português de nascimento, talvez o fulgor do imperador remeta a essa cor.
São livros que dá vontade de traçar o caminho dos personagens e conhecer Portugal, Espanha, Áustria, França, Rio de Janeiro e tantos outros lugares que o livro cita. Visitar museus, o local onde estes personagens estiveram para compreender melhor a história e fazer um roteiro turístico da História do Brasil, através de seus personagens, tudo documentado com fotos e impressões dos locais.
Não havia ainda lido nenhum livro da historiadora, somente algumas reportagens para uma revista de história, que acabou virando história por falta de leitor, eu era assinante de tal revista e através dela pude ler uma entrevista e matérias da Mary Del Priore.
Não havia me interessado pelo triangulo amoroso de Dom Pedro I, uma vez que é sabido de todo brasileiro com interesse em história, nos livros didáticos o caso extraconjugal do imperador é sempre descrito e para quem como eu gosto de cinema já assistiu o Tarcísio Meira como Dom Pedro, Glória Menezes como Marquesa de Santos, sob direção do grande e já falecido diretor Carlos Coimbra, com produção de Oswaldo Massaini. Corre a infame piada da década de setenta quando o filme foi lançado que alguns vestibulandos respondiam assim quando se defrontava com a pergunta: - Quem foi que deu o grito do Ipiranga? Respondiam: Tarcísio Meira com produção de Oswaldo Massaini. Piada à parte o fato que não é novidade para ninguém da existência da Marquesa na história do Brasil, mesmo não sendo de suma importância para a política da época.
O livro mostra além dos personagens de praxe, o local comum que era o Brasil do período.
Um fato interessante que achei no livro não são as novidades sobre a vida da Imperatriz Leopoldina e menos os pormenores da relação do Brasil e Portugal, foi algo sutil. Quem leu 1822, de Laurentino Gomes, sobre a independência do Brasil, vai notar que a capa de ambos são vermelha. No livro anterior, 1808, de Laurentino Gomes a cor da capa era amarelada, como algo velho.
Pode parecer mera coincidência, uma vez que a editora dos livros sobre D. Pedro I são diferentes, mas não sei o porquê a figura do Imperador remete a cor vermelha.
No filme Carlota Joaquina – Princesa do Brasil, da Carla Camuratti, a atriz Marieta Severo está com um vestido vermelho na capa do filme, cor dos espanhóis, sua nacionalidade, diferente do D. Pedro que era português de nascimento, talvez o fulgor do imperador remeta a essa cor.
São livros que dá vontade de traçar o caminho dos personagens e conhecer Portugal, Espanha, Áustria, França, Rio de Janeiro e tantos outros lugares que o livro cita. Visitar museus, o local onde estes personagens estiveram para compreender melhor a história e fazer um roteiro turístico da História do Brasil, através de seus personagens, tudo documentado com fotos e impressões dos locais.
Apaixonante, simplismente apaixonante..
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