Powered By Blogger

sábado, 21 de maio de 2011

Preconceito e Intolerância



Voltando para casa depois de trabalhar, pelo caminho sempre encontro pessoas de diversos tipos, algumas muito interessante e outras nenhum pouco.
Sento ao lado de uma moça de brinco de pérola branca, falando ao telefone e na mão um outro telefone onde ela está conectada a internet. Falando alto e rápido, assuntos diversos.
Não estava prestando atenção em nada, em ninguém, simplesmente estava ao seu lado, ouvindo sem me atentar a nada, mas acabei pescando algo.
Ela dizia que a ONG onde trabalhava defendia contra vários tipos de preconceito, contra negros, homossexuais e de outros tipos. E depois disso não prestei mais atenção, porque me perdi em pensamentos.
Como alguém consegue lutar contra preconceito?, gostaria realmente saber.
De todos os males que ocorre no mundo não creio que o preconceito é o mais importante deles, acaba sendo um sinalizador para evitarmos situações indesejáveis.
Preconceito é o final de um processo que foi inciado a várias gerações, herança de familiar, passado dos antepassados e para nos livramos dele é muito difícil, se não impossível, então posso afirmar com toda certeza que lutar contra o preconceito é derrota na certa.
Parece pessimismo da minha parte afirmar algo assim, mas o que quero dizer e ainda não disse é que conceito já formado antes mesmo de nascermos é quase impossível da noite para o dia esquecermos, o que se torna fácil é aprendermos tolerar comportamentos e gostos alheios.
Geralmente o que evitamos são os esteriótipos que marcam algo ou alguma coisa, que geralmente é um exagero desnecessário que acabam uniformizando o comportamento, que não é saudável, pois somos todos diferentes, mesmo tendo necessidades iguais.
Essas pessoas que trabalham em ONGs, contra o preconceito de qualquer tipo deveria mudar o discurso e rever suas prioridades, atentando que o mais importante não é mudar os conceitos alheios e sim educando as pessoas para aceitarem-se as outras como são, tendo tolerância com tudo que consideram diferente, somente assim deixaremos de lado velhos conceitos.

Ao chegar em casa, fui direto ao computador e li algumas notícias, marcha disto, marcha daquilo, uma religiosa e outra contra a discriminação, duas marchas e propostas totalmente antagônica.
O que mais me chamou atenção nessas notícias é que uma marcha é contra uma nova Lei, a união estável de casais e o tal kit que será distribuído nas escolas.
A religião deveria conduzir ao caminho de Deus e respeitar o livre arbítrio e deixar que cada um segue a sua própria vida deixando a cargo de Deus julgar se é pecado ou não a atitude de cada ser humano, infelizmente religiosos utilizam do poder que lhes são incumbidos e pregam a intolerância, porque ao ver deles todos tem que ter o mesmo comportamento e seguir a mesma Bíblia, que não há mal nisto, o único senão é a interpretação que é feita da mesma, sempre utilizam um trecho e não o contexto do referido texto. Portanto, não quero entrar no mérito de discutir sobre religião e religiosos, e sim como o que podemos fazer para mudar uma situação egoísta de não deixar as pessoas serem felizes nas suas particularidades. Ensinando as pessoas a aceitarem as particularidades dos outros não será necessário Kit, lutas contra preconceito ou discriminação. Podemos conviver com o que é diferente mesmo sendo não diferente. Afinal de contas, “ninguém visto de perto é normal”.

E a descriminalização da maconha não vejo benefício algum, os protestantes estão embasados em quê para querer a liberação? Não li nada a respeito do uso para medicina e sim para consumo em forma de cigarro.
Querer liberar a maconha para fumá-la é idiotice completa, será a legalização da agressão ao corpo, já não bastando o cigarro de nicotina.
Afinal contas gostaria de ler o porquê da legalização e qual o beneficio que isto vai gerar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário