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domingo, 15 de maio de 2011

Pérolas do Bolsonaro


Existe assunto que não tem como não gerar polêmica, futebol, religião, sexo, gosto, entre tantos.
Na década de 70, a polêmica foi o divórcio, um ato jurídico que deu o que falar e por fim aconteceu e hoje é de importância mínima na vida de casais, “os filhos do divórcio” não morreram e muito menos foram abandonados como diziam se na época.
O tempo passou e toda as dúvidas se dissiparam, continuaram a casar e separar, nada de novo. Agora a bola da vez é a união estável de casais, homossexuais ou não, está gerando polêmica, e de novo a preocupação é com as crianças, como elas irão reagir ao ver duas pessoas do mesmo sexo dividindo uma casa, quem será o marido ou a mulher, como se essas indagações fosse do âmbito dos pequenos infantes.
Nada de novo, sempre terá alguém querendo auto-promoção, ser a voz da vez. Separação antes do divórcio já existia, era o tal desquite, e ambos, homem e mulher ficavam mal visto na sociedade. Hoje a união de casais, a união de pessoas do mesmo sexo e de sexo diferente já existe, nada de diferente do caso dos separados, não será uma invenção nova a partir de uma legalização de uma situação já existente.
O beneficio será abarcar os direitos que todos perante a lei deve gozar, nada de mais.
Nos últimos tempos o deputado federal Jair Messias Bolsonaro, vem tendo um papel de messias do moralismo da família brasileira, defendendo o velho chavão “Deus, pátria e família”, parecendo um personagem dos anos 30, da Era Vargas.
Não consigo entender com uma pessoa pública pode se envolver em discussões que não leva a lugar nenhum, querer parar a roda da história é querer o inevitável, será tragado como os que defendiam o não divórcio, fazendo homens e mulheres viverem na clandestinidade dos seus lares, sem poder formar novas famílias.
Essa nova discussão é terreno infértil, querer que pessoas do mesmo sexo não possam assinar um papel onde terão seus direitos resguardados é desumano e mesquinho para quem casou-se três vezes,beneficiando de uma lei que gerou polêmica na década de 70.
E, além do mais se duas pessoas do mesmo sexo ou não decide pela união estável, então essas pessoas acreditam no casamento, descartando a promiscuidade que tanto prega o deputado, existir entre os homossexuais.
O deputado federal Jair Messias Bolsonaro deve ter seus motivos por lutar com tanta veemência contra aquilo que ele considera como um risco eminente e devastador na sociedade brasileira de hoje, colocando nossas criancinhas em perigo.
Me pergunto o porque de lutar tanto contra algo sem muita importância para a grande maioria, será o o excelentíssimo deputado tem medo. Ter nascido em Campinas não faz de ninguém homossexual, ter dois casamentos falidos não significa nada, e nada significa que no Exército é pregado “que no meio militar pederastia é crime”, pois o deputado não exerce mais função militar para ter uma atitude tão agressiva como vem tendo.
O deputado não precisa se preocupar, as crianças irão aprender a se defender dos riscos que elam correm se forem bem educadas, como os filhos dele.

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