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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Conversando a gente se entende!


Conversando a gente se entende, certo?
Talvez sim, talvez não. Tudo vai depender do envolvimento emocional presente na argumentação.
De certo será sim, se houver lágrimas e se a portadora das palavras for uma mulher, senhora é claro, ninguém resiste a lágrimas de mulher, tem que ter cara de mãezona, para amolecer o coração de outras mulheres, homens são fáceis, caem em qualquer pranto, de mulher nova, velha, o importante é ser mulher, basta chorar para amolecer o coração, e como no dito popular “o que você não me pede chorando que eu te faço sorrindo”, lágrimas comovem e o fato de poder amparar alguém que sofre faz com que nos tornamos superiores de alguma maneira sobre quem está sofrendo, proteger e confortar faz bem para a auto-estima de quem pratica e de quem recebe.
Agora posso respirar, escrevi tudo que estava na minha cabeça e se não o fizesse o mais rápido possível de certo esqueceria e perderia o momento para registrar o momento único.

Fico observando uma mulher a frente de todos justificando algo que de certo não saiu a contento, do ponto de vista do que esperava.
Começa a reunião com explicações o porque gostaria de fazer alguns ajustes e logo em seguida explica as dificuldades como o modelo antigo estava obsoleto, fazendo todos de certa maneira perderem. Em cada nova explicação os olhos se enchem de lágrimas, a voz fica embargada com tom maternal, alternando o discurso com repreendas severas, beirando a ameaça que logo se torna um conselho.
A cada afirmativa pergunta se todos estão entendendo, como se fosse a coisa mais complicada do mundo, muitos não entenderam o recado subliminar de tudo que foi dito, prestando atenção no lado emotivo da cena. De minha parte tive que me segurar para não dar risadas e chamar atenção, não valia mesmo à pena, contrariar as espectativas de alguém confiante é criar a terceira guerra mundial à toa, o melhor é fazer cara de paisagem e fingir que não entendi o essencial, somente o ideal.
Sempre nesses momentos tem alguém que se manifesta, falando por todos, não o que todos gostaria de falar por falta de coragem, fala e não diz nada, perdendo a oportunidade de ficar de boca fechada e deixar de usar as vozes que se calaram por não poder ser inconveniente.
Alguns momentos cheguei a me sentir ofendido, com afirmações sem nexo, como uma minoria (24,13%) poderia achar ruim se a maioria (75,87%) havia não aprovado o que achou de direito.
Depois da conversa amigável, de mãe para filho caçula, foi decidido dessa vez por uma porcentagem que não deixou dúvida para ninguém – a favor (86,21%) e contra (13,79%), e a minoria não ficou ofendida por ter perdido, afinal de contas “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
No final da reunião foi advertido que não seria de bom tom comentar pelos cantos o ocorrido, é uma conduta intolerável e todos saem perdendo com esse comportamento.
Todos respeitaram o conselho, mas não deixaram de notar como as pessoas mudam de opinião muito rápido. Afinal de contas, conversando a gente se entende!

No pé d'ouvido


Acordo no meio da noite e não consigo voltar a dormir, isso nunca me acontece, fico preocupado, sei que amanhã terei um dia daqueles, sexta-feira, o dia mais tumultuado para mim.
Rolo de um lado para outro da cama. Minha cabeça em turbilhão, por mais que eu tento nada acontece, minha mente funcionando melhor do que nunca. Fatos e fotos aparecem e desaparecem num átimo e o sono que é bom nada.
Recordo velhas histórias, e tendo entender a importância delas em minha vida, o que passou, passou.
Lembro das aulas de um advogado, da voz dele dizendo “matar talvez, roubar jamais” e explicando que matar pode ser por legítima defesa, num ímpeto de raiva, acidente ou para defender alguém, mas roubar nada justificava.
A voz dele faz eco em minha cabeça “ladrão tem que levar uns tapas no pé d'ouvido de policiais, já que não levou em casa”. Acho graça dessa lembrança e meu sono mais uma vez se afasta de mim.
Sento na cama, pego meu netbook e começo a digitar para ver se assim o sono se restabeleça.
O advogado era um dos melhores professores do curso, sempre agitado e falando muito rápido fazia com que todos dessem risadas das suas frases. Hoje insone essas frases me vem a cabeça sem motivo aparente e ainda acho graça e concordo com o ponto de vista dele. Matar alguém sempre causa repulsa só de pensar, se ocorrer num acidente ou se for para legítima defesa própria ou de outrem se torna coerente e aceitável, já roubar realmente nada justifica. Roubar é falta de caráter, não tem justificativa que explica tamanha falta. Quando o sujeito é pego em plena atividade do roubo sempre tem uma justificativa, das mais fuleiras, apelam para a compaixão alheia, dizendo que roubava para dar de comida aos filhos ou que nunca teve quando criança ou se o cinismo for maior, se declara doente – cleptomaníaco.
Muitos dizem que ladrão rico é cleptomaníaco e pobre é sem vergonha mesmo, independente da classe socioeconômica de cada um precisa de uma avaliação de um profissional para atestar se a pessoa sofre de algum transtorno ou não.
Conheço quem já viu o sol nascer quadrado, por roubo, levou uns bons “pés d'ouvido” e que não foi falta de ensinamento dentro de casa, sempre teve os melhores exemplos e toda vez que fazia algo de errado era corrigido. A experiência fica e a desconfiança também, pois quem foi rei nunca perde a majestade.
Escrevendo vem à mente o refrão de uma música “me bate, me xinga, me chama de bandido, direita, esquerda no pé do meu ouvido”, bem é por aí que vemos a opinião geral, “dói, um tapinha não dói, só um tapinha...”.
Deve ser a tara de alguns levar um esfregaço de policial, bem no pé d'ouvido.
E ainda sem sono...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nathalia ou Ditadura da Beleza


Afinal de contas o que é a tal ditadura da Beleza?
Ser magra, pele bem cuidada, alimentação saudável, praticar exercícios, não fumar, ter uma vida com qualidade. Não creio que nada disso seja padrão de estética, as pessoas de uma maneira geral estão se cuidando mais, querem envelhecer com qualidade de vida.
Beleza é fundamental, já dizia o poeta Vinícius de Moraes, no poema “Receita de Mulher”, que deveria ser leitura obrigatória para toda menina, do berçário ao asilo.
Na Era Clássicas, as histórias mitológicas já exaltava a beleza, na Guerra de Tróia, a beleza de Helena foi a causa da contenda, Narciso encantado com tamanha beleza que via refletida na água tenta pegar tal beleza e morre afogado.
Mário de Andrade no conto “Frederico Paciência”, relata a beleza não como sendo algo trivial e sim como vitória sobre os demais.
Já trabalhei onde o contingente era exclusivamente masculino, no Exército Brasileiro, tinha pessoas bonitas, como no conto do Mário de Andrade, e hoje trabalho onde a maioria são mulheres e não tem como notar a beleza de cada uma delas e também as desprovidas de beleza.
Uma em especial, a Nathália, é simplesmente linda, perfeita de rosto, corpo e caráter, o sonho de todo homem, e o que é natural já é casada.
No poema “Receita de Mulher”, não prega somente a beleza, de ter se nascido bonita, diz muito além disso, fala da feminilidade, de saber ser mulher, com todas as delicias e desgraças.
Infelizmente algumas não passaram da pré-história, ficando presas a idade da pedra lascada, porque além de serem feias, são grosseiras, tem péssimos hábitos, voz de taquara rachada, parecendo a “Linda” da música do comediante Ary Toledo. Se a beleza não foi uma dádiva dos céus deveria pelo menos ser simpática, educada ou pelo menos ter noção do ridículo.
Sei que sou como todo homem - “a tentação entra pelos olhos”, diferente das mulheres que entra pelos ouvidos.
Gosto de pessoas bonitas e me sinto bem ao lado delas, faz bem para alma admirar quem é bela, e não consigo ficar a vontade ao lado de pessoas feias, perco a paciência, parecendo o personagem do Chico Anísio – o Tavares, que é casado com mulher feia e tem raiva de feriado.
Tenho sorte, as mulheres da família são bonitas e os homens estão acima da média geral. Mas, como diz a fábula da Coruja e a Águia - “Quem ama o feio, bonito lhe parece”.

domingo, 10 de julho de 2011

Encontro Inesperado II


Inicio dos anos 90, fazia um curso de eletrônica, no centro de São Paulo, na rua Florêncio de Abreu, próximo ao Mosteiro de São Bento. Sempre ao final do curso passava pela igreja e rezava, antes de voltar para casa.
Fazia o curso por imposição de meu pai, muitas vezes não chegava a ir para a sala de aula, ficava zanzando pelo centro, vendo fachadas de edifício, pessoas e o que tivesse para ser olhado.
Em cada volta pelo centro ficava encantado com tudo e todos, era o velho ao lado do novo, sujo e limpo, alegria e tristeza se encontrava na mesma calçada.
Diversas vezes fui assaltados pelos trombadinhas ali existentes e uma dessas vezes foi marcante, não pelo assalto em si, mas por tudo como ocorrerá.
Não recordo ao certo se era 1992 ou 1993, era um sábado, tipico paulistano, com céu cinza e nuvens carregadas, a garoa não parava, ficando naquele chove e não molha.
Como das outras vezes não fui ao curso, fiquei o tempo da aula na igreja de São Bento rezando e admirando sua arquitetura. Já próximo ao fim da aula aula saí pela rua Líbero Badaró até o Vale do Anhangabaú em sentido ao ponto de ônibus, para ir para minha casa.
Em pleno Vale dois trombadinhas mais alto e encorpados do que eu se aproximou de mim, um deles colocou o braço ao redor do meu pescoço e o outro passou o braço ao redor da minha cintura. Em tom de ameaça pediu meu dinheiro, apontei para o meu bolso, onde estava o vale-transporte, que eles de pronto retiraram e foram embora.
Fiquei atordoado, sai andando ao ermo, dando volta maior e desnecessária, sendo que só bastaria caminhar em linha reta para chegar ao ponto de ônibus. Dei uma volta maior, atravessei duas faixas da rua, esperando o semáforo abrir, onde hoje existe uma passarela, até chegar ao ponto de ônibus.
Ao chegar ao ponto de ônibus estava preocupado como iria voltar para casa, sem dinheiro e com muita vergonha de ter que pedir carona para o motorista ou ter que passar por debaixo da catraca. Além da vergonha que estava sentindo me atormentava a alma a falta que havia cometido, ao deixar de frequentar as aulas, preferindo ver edifícios, pessoas ou ir à igreja, tudo passava pela minha cabeça como um turbilhão, fazendo-me mais culpado ainda.
Não havia notado a presença de um rapaz próximo a mim, tamanho jogo de consciência estava a me tormentar. Só dei pela presença dele quando perguntou se eu havia sido assaltado, no que respondi afirmativamente e sem pensar disse que haviam roubado meu único vale-transporte.
Ele disse que havia visto tudo e abriu a carteira e pediu para que eu tirasse um bilhete, fiquei totalmente sem ação, então ele mesmo retirou um e colocou em minhas mãos.
Fiquei muito agradecido pela gentileza e confiança em abrir a carteira e deixá-la a minha disposição. Consegui agradecer tamanha gentileza, ele sorriu e foi se embora, pude notar que se vestia com calça jeans, camiseta e tênis e tinha os cabelos claros e compridos acima dos ombros.
Minha vontade na hora era perguntar lhe o nome, fiquei morrendo de vergonha de fazê-lo e só sei que foi uma alma boa que Deus enviou em meu auxilio num momento em que estava me sentindo só e abandonado, infelizmente nunca saberei o nome dessa pessoa especial. Graças a ele vi que existem pessoas boas ainda por aí.

E-mail


Final de semana, aproveito para limpar minha caixa de e-mails, deletar algumas mensagens pessoais e alguns lixos eletrônicos, em cada e-mail abro e vejo o que é e se for interessante guardo numa pasta e se for corrente ou mensagens desinteressantes.
Em um desses me deparo com um que recebi a quase cinco anos atrás, era de uma psicologa que criticava um filme pelas cenas fortes e palavras de baixo calão' e a má influência que poderia ser para as crianças brasileiras. Realmente o filme não é um dos melhores que já vi e também não é um dos mais forte que já assisti, é somente um filme.
Na época enviei uma mensagem para quem me havia mandado o e-mail, recebi logo em seguida uma nova mensagem criticando minha postura, sendo que deveria concordar plenamente com a opinião que estava sendo enviada de graça para minha caixa de mensagens.
Relendo as mensagens de resposta, vi que minha opinião nada mudou, continuo achando que o filme em questão não é para criança assistir e os pais devem ter controle sobre os que ainda estão sob sua responsabilidade e controlar o que deve ou não ver, ler e ouvir, a educação escolhida é de responsável de cada família.
Em uma parte da mensagem enviada por mim, escrevo em uma parte “cada um procura aquilo que quer ver”, ainda continuo também acreditando nisso. Os opostos ao contrário que dizem não se atrai, os iguais é que se atraem, só procuramos o que nos atrai de alguma maneira, para o bem ou para o mal.
Querer modular o que as pessoas adultas irão assistir ou ler é colocar uma venda nos olhos do aprendizado, tolher o direito de escolha e discernimento de cada um. No caso de uma criança sou a favor pelo controle conforme pela faixa etária, muita informação na época errada pode ocorrer algum desvio, já que essa fase da vida é de formação.
Verdade seja dita, a psicologa queria fazer bonito com o chapéu alheio. Quem assisti os telejornais ou lê revista ou jornais em circulação não vai encontrar nada de mais fraco que o filme.
Mostrar um personagem transgressor que leva uma vida exagerada e colhe o fruto do descontrole a que estava submetido, não é exemplo para ninguém não seguir, depois dele outros tantos fizeram e continuam fazendo o mesmo ou até pior. Tudo é conseqüência da escolha de cada um, independente da educação recebida.
Hoje tudo é água passada, a pessoa em questão voltou a enviar algumas mensagens, não como antes, e de certo não deve mais lembrar da antiga contenda eletrônica que teve comigo. De certo já deve ter visto na tela da televisão fatos mais graves do que o filme e não usou o controle para tirar dos olhos dos filhos as cenas ou palavras que é um circo dos horrores da vida real.

sábado, 9 de julho de 2011

9 de Julho ou Feriado de quê?


Sábado de feriado, conversa com amigos e a pergunta que não quer calar, Feriado de quê, mesmo?
Um olha par o outro e ninguém sabe dizer.
Dou uma risadinha e começo a falar sobre a Revolução Constitucionalista de 32, que São Paulo em defesa de uma Constituição, perdeu mas saiu ganhando, uma nova Constituição foi promulgada e os ânimos foram acalmados.
Tudo isso faz parte do passado, matéria da sexta série do colégio, que muitos decoram para passar nas provas e nunca mais se interessam, ou pelo menos, o interesse só é pelo feriado, um dia a mais de descanso.
Conheço alguns professores de História e quase todos tem aversão a história do Brasil, a maioria gosta mesmo é da Era Clássica – Egípcia, Grega ou Romana, e alguns a Revolução Industrial. Quando a história é a História do Brasil muitos torcem o nariz, falam mal e sempre é apontado as mazelas e o lado pouco glorioso da nossa história.
Livros de História Escolar, não coloca toda realidade em suas páginas, o que são passados para os alunos é o lado mais glorioso de cada época.
Quando fala-se do Brasil, os professores não poupam em dizer o que lhes vem a cabeça, dependendo do professor podemos ver um relato apaixonado ou odioso.
Tive a sorte de ter uma professora que não era apaixonada por essa parte ou outra da História, ela simplesmente gostava de História e ministrar aula. E foi com ela que me apaixonei por essa matéria, que infelizmente por alguns motivos não segui essa profissão.
Além das aulas de história ministradas em sala de aula, tinha que ir a bibliotecas pesquisar alguns fatos históricos que deveriam ser entregue como trabalho, não era fácil, demandava tempo e muita leitura em livros e muita transcrição para o caderno e depois de resumido para folha de papel almaço. Hoje isso já é história, os alunos não necessitam frequentar com muita as bibliotecas, fazendo as pesquisas pela internet, e escrever não é mais necessário, basta o tão famoso “copiar-colar” e tudo está resolvido, muitos chegam a pachorra de não ler o que está pesquisando, o terror de todo professor.
Pode parecer que estou querendo comparar o antes com o agora e por tabela criticar a facilidade com que os alunos tem hoje em dia e pela falta de comprometimento com as aulas de história, nada disso, os colegas com quem conversava é da mesma faixa de idade e alguns mais velhos, ou seja, a culpa não é da internet e seus “copiar e colar”.
Apaixonei por história graças a professora Ana Maria Zacarelli de Andrade, excelente profissional, apaixonada pela profissão que abraçou e conseguia transferir essa paixão em cada aula ministrada.
A culpa da má educação não é do professor, do material didático e muito menos da facilidade da pesquisa sim pela falta de comprometimento de todos com o que está estudando ou fazendo...

domingo, 3 de julho de 2011

Amigo Personagem II


Meus amigos personagens não provém somente de livros, acontece vez ou outra surgir através de um conto, crônica e filmes.
Um dos personagens que sem explicação fiquei amigo dela foi a Lucimar do filme Joelma, 23º Andar, de 1979.
No ano de 1998, aluguei este filme em VHS, assisti uma vez, achei um filme água com açúcar, estilo sessão da tarde. Não sei porque cargas d'água assisti outra vez e ainda não contente assisti pela terceira vez, no final das contas gostei muito do filme.
Baseado na psicografia de uma personagem vítima do incêndio no edifício Joelma, que faz parte do livro “Somos Seis”, do Chico Xavier.
A personagem Lucimar é sensata e inteligente, gosta da vida e sabe conduzir a sua sem exageros e mentiras. Essa personagem despertou-me a curiosidade para ler a psicografia de Volquimar Carvalho dos Santos para seus entes queridos.
Após a leitura do livro gostei muito da forma como ela se dirige a mãe, simples, firme e objetiva, sem o sentimentalismo que geralmente acontece em algumas psicografias.
No último dia primeiro Volquimar iria completar quase meio seis décadas de vida, porém o destino a ceifou a vida em plena juventude. Isso não foi o suficiente para matá-la, ela continua mais viva do que nunca, em busca rápida pela internet sempre encontramos matérias ou a psicografias dela, o filme ajudou a imortalizá-la e divulgar o espiritismo.
Hoje sei, através das psicografias de Chico Xavier, que a vida continua, ela só se transforma e que pelos pensamentos estamos mais unidos do que nunca, o túmulo não é o fim.
E, os que partem não está a beira da libertação para o mundo e sim a margem da vida espiritual.
Feliz aniversário, minha amiga personagem.