Domingo sem nada para fazer, um
calor que mais lembra a antessala do inferno de tão quente, procuro algo para
ocupar o tempo, ligo o computador e em seguida coloco um CD de música popular
brasileira e deixo rolar, vez ou outra mudo de música e volto ao computador.
O calor cada vez mais e minha paciência
cada vez menor, desligo tudo.
Recomeço novamente, procuro
material de estudo e tento organizar abandonando a tarefa logo em seguida. Mas
parece que as formigas nas calças não me deixam sossegado e procuro mais alguma
coisa para fazer, decido pegar um filme e ligar o aparelho de DVD, escolho sem
convicção um filme que comprei em um dos meus arroubos de consumista.
Comprei o filme mais pela
indicação de prêmios que contém na capa e não pela sinopse, que não me lembro
de ter lido. O filme em questão é “A minha versão do Amor”(Barney’s version),
com Paul Giamatti, um ator que não tenho nenhuma simpatia e que toda vez que
vejo que está em um filme acabo não assistindo. Dessa vez acabei comprando e
assistindo, sem muita convicção a princípio. No decorrer do filme meu interesse
foi aumentando e na metade da história estava totalmente preso e o ponto alto
que me conquistou de vez foi o momento que a música “Dance me to the end of Love”,
Leonard Cohen.
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