Descrição: s.f. O primeiro pipilar da ave. / Remoque, caçoada. / Coisa que se faz por implicância, como provocação, para aborrecer alguém.
Minha insegurança leva-me aos
maiores desatinos, geralmente faço mil coisas para me sentir seguro, no auge da
aflição procuro cartomantes como um bálsamo para alma.
Praticamente todas dizem as
mesmas coisas sempre, o destino está em minhas mãos, à felicidade é uma
companheira do futuro, o dinheiro também.
Saio com a alma mais leve e ao
mesmo tempo triste, nenhuma força mágica vai romper o céu e mudar minha vida,
será que a felicidade e dinheiro só chegarão quando estiver velho e sem forças
para poder desfrutar deles.
Em todos os aspectos da minha
vida as cartas predizem nada de excepcional, tudo depende das minhas mãos, sou o
senhor do meu destino, para o bem ou para o mal. Fico desanimado com tudo isso,
gostaria de uma força oculta pudesse mudar o rumo que tenho dado a minha vida.
Não que esse rumo seja de todo ruim, pois não é. O fato é que gostaria que os
navios fossem queimados sem poder mais voltar, andar sem olhar para trás.
Desde que me conheço por gente
tenho que lutar e decidir que rumo tomar. E nessa luta só angariei inimizades,
quando faço o que acredito correto o julgamento vem forte e desqualifica tudo
que fiz.
Apoio nenhum, reclamações muitas.
Infelizmente mais vejo as pessoas torcendo para que tudo dê errado para poder
dizer: - Tá vendo, não falei que ia dar errado!
Como já ouvi essa frase dita de
diversas vezes de maneiras diferentes e quantas vezes isso me imobilizou quando
deveria ir à luta.
Ainda resta um pouco de
esperança, quando deixar de existir nem as cartas terá o poder de resgatar o
que existiu.
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