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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

"Não eram precisas palavras para entendermos o essêncial:
que tudo é uma breve passagem e que não há outra eternidade senão a da solidão partilhada.
Ou no amor, ou na camaradagem das grandes batalhas, ou no silêncio de uma sala entre um leitor e um cão. Talvez estivéssemos a ficar parecidos e até nos imitássemos um ao outro".
(Manuel Alegre, poeta português, do livro Cão como Nós)

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