Mirante Dona Marta com o "tal guia" |
Aproveitando o feriado do
aniversário de São Paulo, Eu e minha família fomos ao Rio de
Janeiro. No dia 23, chegamos à cidade e resolvemos ir ao Corcovado, como todos
os turistas, e para nossa decepção ocorreram alguns “contratempos”. Fomos de
carro, logo na subida fomos abordados por um grupo de rapazes trajando camiseta
vermelha e com crachá pendurado no pescoço, fomos informados que estava
proibido a subida de carro particular desde 2007 e que só poderia se fosse
guiado por um deles até o ponto chamado Paineiras. Até aí nada demais, o
problema é que fomos obrigados a pagar 23 reais por pessoa que estava no carro
e quando confrontamos o “tal guia” ele disse que realmente não era proibido,
mas não precisaríamos pegar a fila maior, podendo usar uma ao lado, indo direto
ao caixa (algo muito estranho essa prioridade). Depois que o guia recebeu de
minha família 110 reais foi embora dizendo que o dinheiro era para ser dividido
entre os outros “guias” da ONG da qual ele fazia parte. Não nos deu nenhum
recibo, sumindo logo em seguida.
Mas o pior não foi somente se
sentir coagido ao ter o carro interceptado por “esses guias”, o local chamado
Palmeiras Corcovado foi de uma experiência terrível, minha mãe passando mal
pelo calor, não tinha a menor condição de permanecer na fila para ir até o topo
do Corcovado, então começou a tortura maior, para sair da fila, um local sujo,
sem portas de saída de emergência e nenhum segurança ou controlador de acesso
para ajudar as pessoas que estavam na fila aguardando as vans. Com muitas
dificuldades conseguimos sair da fila, desistindo de ver o Cristo Redentor de
perto.
Gostaria de protestar contra a extorsão
que sofremos desses “tal guias”(ONG) e pela falta de recibo do “serviço
prestado” e pela falta de condições da
instalação do ponto Paineiras Corcovado, um prédio sem nenhuma segurança
(principalmente por não ter nenhuma saída de emergência).