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sábado, 28 de abril de 2012

Galináceos e outros negócios

Indo para a faculdade, vi na rua um galináceo ciscando, fiquei preocupado, poderia ser atropelado, fiquei com vontade de tirar a blusa de frio e espantar o franguinho até o parque de onde havia saído, mas para minha tranqüilidade o “fran-galinho” atravessou a rua e foi em direção ao parque de onde havia saído.
Fiquei de passar pelo parque da Água Branca de onde o franguinho havia saído e que outra vez já havia visto alguns galináceos ciscando.
Sábado passei pelo parque vi uma quantidade de galináceos preguiçosos todos dormindo em plena luz do dia e ainda tem outros tantos ciscando, o parque parece o paraíso dos franguinhos.
Minha vontade foi ficar sentado admirando os galináceos, mas como tinha que ir embora não pude ficar na companhia deles, assuntos urgentes me esperava, o Serviço de Proteção ao Crédito de São Paulo havia criado um mutirão junto com algumas empresas para negociação junto com os devedores a fim de restabelecer o crédito. Uma iniciativa de grande importância, este ano o local escolhido foi Itaquera, perto do Itaquerão, o futuro estádio de futebol do Corinthians.
Fiquei mais de duas horas na fila para poder consultar a restrição que havia e depois outra fila para conseguir uma senha para negociar a divida e depois dessa maratona consegui ser atendido e fazer um ótimo negócio,  tive a divida amortizada, eliminando os juros excessivos e parcelas que cabe no meu orçamento , um bom negócio.
Foi um sábado que me fez recuar no tempo e ter lembranças da infância ao inicio da vida adulta, a infância pelas galinhas garnisé que tinha como animais de estimação e do tempo que trabalhei no SCPC. Duas épocas distintas que de alguma maneira hoje ficaram juntas.

sábado, 14 de abril de 2012

Visões

Pode parecer estranho escrever o que vi neste final de semana, estava em casa no sábado à toa jogando conversa fora com minha mãe enquanto ela limpava a casa, quando me virei e vi sentada na escada uma criança, a vi por duas vezes, mas não havia ninguém no local, mas que vi isso não tenho dúvida e o pior era que não tinha presença física, pude ver e não sentir a presença da matéria, somente a parte volátil é que estava presente.
Não fiquei com medo do que vi, certa vez vi meu anjo da guarda e foi num momento especial, dessa vez não foi por acaso, a vi sentada e ela não reagiu de maneira nenhuma, estava quase invisível e depois da segunda vez que a vi desapareceu.
Como alguns pode suspeitar não havia ingerido nada e muito menos experimentado substancia alucinógena, havia dormido muito bem e estava num momento de desconcentração matraqueando com minha mãe.
Não tenho o dom da vidência e muito menos ouço vozes ou falo com espíritos, meu senso de alucinações não funciona de maneira alguma, então não corro perigo de estar tendo alucinações e vendo gente morta, o que infelizmente ocorre e que vejo gente idiota o tempo todo, se a maioria das pessoas estivesse como aquela criança que vi estaria feliz, pois não parecia apresentar perigo e estava quieta.
Brincadeira à parte, não me pareceu algo comum o que vi, pode ser uma pessoa desencarnada que por um lapso pude captar seu plasma, só não consigo entender o que faria com que estivesse sentada na escada de casa, se realmente for verdade o que vi o que estaria buscando tal infante na escada de casa?
Não houve nenhuma tentativa de comunicação simplesmente estava sentada e sentada permaneceu, o dia transcorreu naturalmente e nada de anormal aconteceu no final do dia, cortei o cabelo, cansado adormeci, acordei com o povo na rua fazendo a maior algazarra.