Meu corpo repousa em silêncio, meu sangue corre em minhas veias, bombeando meu coração. Por vezes viro para um lado, me agito e volto a calmaria de antes.
O mundo trancorre inalterado, horas correm como um rio no seu curso a desaguar no mar, morte e vida se processa durante o sono.
Envelheço enquanto durmo. Acordo e já estou um dia mais velho, não me esforço para envelhecer, ação expontânea, ocorre em repouso sem que possa fazer nada para parar o seu poder de destruição.
Dormir já não é mais um ato inocente, agora sei!