Fiz-me várias perguntas a respeito o que é realmente o cigarro e quais males que ele faz e porque não saí da boca das pessoas!
Para minha surpresa não obtive respostas satisfatórias, mas como a curiosidade é irmã do saber primeiro procurei uma embalagem jogada a esmo pelas ruas da cidade, coisa que não foi difícil de encontrar, procurei a composição química do tão falado cigarro e para minha surpresa encontrei informações precárias e dúbias e em letras tão miúdas que passam despercebidas.
“Alcatrão: 8mg, Nicotina: 0,7mg, Monóxido de Carbono: 09mg”.
E ainda um aviso que soa um tanto demagogo e sem explicação:
“Este produto contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, e Nicotina que causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros para consumo destas substâncias”.
Como pude reparar em diversos produtos, um exemplo mais claro é da água mineral que vem descrito todos os compostos químicos e sua porcentagem na embalagem, esses produtos tem a quantidade máxima permitida para utilização humana, porque os fabricantes de cigarro não seguem o mesmo padrão dos demais produtos e coloca na embalagem quais são essas substâncias ao invés de colocar um aviso que não contém informação relevante alguma. Saber o que estamos utilizando é um direito do consumidor.
Não pude deixar de questionar qual a quantidade mínima e a máxima aceitável para tal produtos e qual deles é mais prejudicial a saúde e o que o governo e empresas produtoras estão fazendo para substituir ou diminuir as concentrações desses compostos.
As perguntas são muitas, as respostas é nenhuma, somente respostam um tanto infantil: Fumar causa câncer, fumar é feio, fumar mata etc. Ou ainda, colocam fotos preconceituosas (pois nem todos que tem membros extraídos ou sofrem de impotências são fumantes) ao invés de colocar informações úteis e apresentar um estudo para combater o vício no cerne e não punindo, elevando o custo do maço, fazendo com que muitos dependentes recorrem a cigarros de péssima qualidade que são contrabandeados.
Cigarro não pode ser algo barato, mas transferir a atenção ao fumante e não ao problema do vício é passar por cima do problema.
Afinal de contas quais são essas 4.700 substâncias e suas porcentagem no cigarro e quais males elas causam ao organismo e o quais medidas estão sendo tomadas para diminuir ou substituir por algo menos nocivo a saúde dos dependentes?
Programas Deixe de Fumar como se fosse fácil, somente um hábito e nada mais. Existe ex-fumantes e nenhum deles deixou o cigarro da noite para o dia, e demagogo pensar num vício dessa maneira.
Fazer disso uma plataforma para endeusamento pessoal é fácil, tratar desse assunto como uma cruzada contra o mal é infantil.
Ao invés de atacar os viciados deveriam criar leis para conter o que vai no cigarro, tirar o excesso até transformá-los em algo menos prejudicial e assim ficar fácil o tratamento do dependente, ou seja o desmame ser feito ao poucos.
Enquanto os cigarros tiverem suas quantidades de químicas e os médicos de plantão ficarem achando solução mágicas para o problema, quase nada vai mudar.